Apesar do dicionário definir “mãe” como “uma mulher ou fêmea que deu à luz um ser”, a gente sabe que o significado dessa palavra é muito maior. Mães possuem o instinto de cuidar de sua prole, na maioria das vezes, com um amontoado de carinho, amor e dedicação.
As mães já foram retratadas no cinema de diferentes formas, pensando nisso criamos uma lista com dez filmes que usam o conceito de mãe de uma forma mais abrangente e diferente.
Top 10 filmes com mães incríveis
Tudo sobre minha mãe (Todo Sobre Mi Madre, 1999)
Histórias originais, polêmicas, com elementos cômicos, bons atores e uma excelente direção. Esses são ingredientes de Tudo sobre minha mãe, filme de Pedro Almodóvar que conta a história de Manuela (Cecilia Roth), uma mãe solteira de Madri que vê um desastre acontecer com seu filho de 17 anos.
Depois de mergulhar em lembranças e sentimentos por seu filho e encontrar um diário com anotações pessoais, a mulher sai em busca do pai do garoto. Neste período conhece uma freira (Penélope Cruz) e acaba por adotar o filho dela e descobre novamente as emoções de cuidar de uma criança.
Delicadeza, determinação e força são algumas das qualidades reveladas nas admiráveis mulheres que preenchem esta obra.
Volver (Volver, 2006)
Mais um filme de Pedro Almodóvar. Significa que você pode esperar um enredo insano, cheio de reviravoltas e personagens fortíssimos. É um filme sobre mulheres. Em especial, três mulheres que fazem parte de uma mesma família no interior da Espanha.
O filme traz à tona problemas e comportamentos de grandes mulheres e fala sobre como a morte pode ser mundana e efêmera. O melhor de tudo é que não é um filme que parece fantasioso ou exagerado. Ele se aproxima bastante da realidade e oferece ao espectador assuntos polêmicos, humor, drama e diversão.
A Troca (Changeling, 2008)
Inspirado em uma história real, A Troca conta a história de uma mãe (Angelina Jolie) que reencontra seu suposto filho que estava desaparecido. Inspirado no sequestro e assassinato conhecido por “Galinheiro de Wineville”, o filme aborda temas como a fragilidade, impotência feminina, violência, abuso infantil e corrupção.
O roteirista J. Michael Straczynski comentou que 95% do roteiro saiu de 6.000 páginas de documentos relacionados ao fato histórico de 1928. Com direção de Clint Eastwood, trata-se de um filme tocante e que mostra o desespero de uma mãe que é colocada em uma situação inusitada e um tanto bizarra.
As Pontes de Madison (The Bridges of Madison County, 1995)
Também dirigido e produzido por Clint Eastwood, As Pontes de Madison é inspirado no best-seller de mesmo nome de Robert James Waller, e conta o drama entre uma mulher casada (Meryl Streep) e um fotógrafo da National Geographic (Clint Eastwood). Ela passa poucos dias com o fotógrafo, mas esses dias são importantíssimos para a sua vida.
Narrado depois da morte de Francesca, os filhos Carolyne (Annie Corley) e Michael (Victor Slezak) começam a ler o diário de sua mãe e descobrem que ela guardava muitos segredos. O espectador partilha das emoções dos filhos e chega até a sentir raiva de Francesca, mas mais tarde compreende que suas ações foram cruciais para que a mãe deixasse alegria e felicidade de herança para os filhos.
As Pontes de Madison trata do amor passageiro. Momentos que acontecem apenas uma vez na vida e que são capazes de transformar todo o resto da existência de uma pessoa.
Zuzu Angel (2006)
Zuleika Angel Jones, conhecida como Zuzu Angel, era uma famosa estilista, mãe do militante político Stuart Angel Jones, que foi preso e morto em 1971, mas dado como desaparecido pelas autoridades. Zuzu realizou uma extensa busca pelo filho no período da ditadura militar no Brasil, entre 1969 e 1971.
Mesmo depois de Stuart morto, o governo militar espalhava cartazes com o rosto de Stuart e o rótulo “Procurado”. Durante sua busca, Zuzu (interpretada por Patricia Pillar) conseguiu capas de jornais internacionais e fez até um desfile em protesto contra a ditadura militar em Nova York.
Zuzu passou muitos anos procurando o filho, mas nunca pôde dar a ele um enterro. O filme conta a história desta grande mulher que colocou o seu pescoço em risco em busca de justiça.
Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento (Erin Brockovich, 2000)
Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento é um filme biográfico sobre a história real da ativista norte-americana Erin Brockovich, interpretada por Julia Roberts, ganhadora do Oscar de melhor atriz pela atuação.
Erin é uma mãe solteira de três filhos que trabalha em um pequeno escritório de advocacia, cujo caso em mãos apresenta evidências de que a água de uma cidade no deserto está contaminada e espalhando doenças aos habitantes.
Em busca da verdade, ela usa suas qualidades naturais, como a fala mansa, seus próprios filhos e atributos físicos para conseguir que cidadãos da cidade cooperem com ela para pôr em ação um processo que vale mais de 300 milhões de dólares.
Minha Mãe é uma Sereia (Mermaids, 1990)
Clássico da sessão da tarde, Minha Mãe é uma Sereia é baseado no livro homônimo escrito por Patty Dann, cuja história narra Rachel Flax (Cher), uma excêntrica mãe solteira de duas filhas, Charlotte (Winona Ryder) e Kate (Christina Ricci), que tem o hábito de mudar constantemente de cidade a cada problema que encontra.
Estamos em 1963 e Rachel é uma mãe liberal, fora das convenções e que não consegue manter um relacionamento amoroso. Sua filha Charlotte, porém, é uma adolescente que se divide entre a devoção ao catolicismo e os desejos da puberdade; enquanto Kate, a filha mais nova, está determinada a ser campeã de natação.
O filme debate os conflitos familiares, o preconceito da época e coloca em cheque o que verdadeiramente importa em uma família.
Lado a Lado (Stepmon, 1998)
Dirigido por Chris Columbus, Lado a Lado apresenta o típico problema entre pais separados, no qual os filhos adolescentes, Anna Harrison (Jena Malone) e Ben Harrison (Liam Aiken), não toleram a bem-sucedida madrasta Isabel Kelly (Julia Roberts) por não aceitarem a separação. A mãe (Susan Sarandon), por outro lado, incentiva a briga e faz o gênero “mãe perfeita”.
Depois de uma série de brigas e ofensas entre eles, Luke (Ed Harris) pede Isabel em casamento, criando ainda mais problemas entre as crianças. Quando as coisas não podiam mais piorar, uma notícia inesperada muda completamente a relação entre os familiares.
Dançando no Escuro (Dancer in the Dark, 2000)
Dançando no Escuro completa a trilogia de filmes do impiedoso diretor Lars von Trier, que inclui Ondas do Destino (1996) e Os Idiotas (1998). Na trama temos a cantora Björk no papel de Selma Jezková, uma mãe tcheca de poucos recursos que trabalha em uma metalúrgica nos EUA e possui uma doença degenerativa que a esta deixando cega.
Para custear uma operação que evite que seu filho Gene (Vladica Kostic) padeça do mesmo mal, Selma guarda em uma lata na cozinha todas as suas economias. O filme fala sobre confiança (ou a falta dela), amizade, comunismo, imigração e trabalho escravo.
A trilha sonora, lançada no álbum Selmasongs, foi toda criada por Björk e a atuação da cantora islandesa ficará marcada para sempre em sua memória.
Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are All Right, 2010)
Juliana (Julianne Moore) e Nicole (Annette Bening) formam um casal moderno e juntas criam dois filhos, Joni (Mia Wasikowska) e Laser (Josh Hutcherson), frutos de inseminação artificial de um doador desconhecido.
Tudo muda quando os irmãos decidem conhecer o pai, um sensível dono de restaurante (Mark Ruffalo), que, ao entrar na vida dos quatro, desequilibra a aparente estrutura sólida familiar.
O filme sai da zona de conforto da família tradicional e trata o tema de uma maneira leve, inteligente e notável.
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Só faltou a Rusty de Marcas do Destino (Mask)
Faltou citar a Rusty, do filme Mask.. aquilo que era mãe !! Ótima atuação de Cher
Faltou um dos mais importantes, “O óleo de Lorenzo”, aquilo é uma história sobre mãe, sobre fatos reais.
Adorei a lista, mas eu tentaria incluir “Nas profundezas do mar sem fim”.
A escolha de Sofia
Faltou o ” A Excêntrica Vida de Antônia”.
Faltou Valente da Disney, a história é linda…
Cherrrrrr
Um filme não muito conhecido que eu assisti por acaso caberia muito bem na lista, chama-se dawn anna, ele conta a história da mãe de uma das vitimas do massacre de columbine, porém ele fala de tudo que a mãe passou que envolve um câncer e ter que criar os 4 filhos em meio a todos os problemas, o episódio do massacre só acontece no final do filme, como um desfecho trágico depois de tudo que a família passou para permanecer unida.
faltou “eu matei minha mãe” do Xavier Dolan
Faltou “Precisamos Falar Sobre o Kevin”