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Como uma infância negligenciada ou traumática pode levar ao medo de ser amado

Um vídeo ensaio perspicaz de The School of Life explica como uma infância negligenciada ou traumática pode levar algumas pessoas a fugir do amor, mesmo que isso seja contrário às suas necessidades emocionais.

Eles comparam essa situação a alguém que está passando fome.

Quando essa pessoa finalmente encontra comida, ela só consegue comer um pouco de cada vez, porque seu corpo não está acostumado a lidar com grandes quantidades de uma só vez.

“Vamos imaginar alguém que cresceu em um ambiente carente, com uma dieta severamente restrita. Essa pessoa não teve escolha a não ser se acostumar com refeições mínimas. A única maneira de sobreviver era precisar de quase nada. Poderíamos supor que, quando finalmente apresentada à abundância, essa pessoa tentaria compensar o tempo perdido. Mas, claro, o oposto acontece. Seu sistema digestivo, adaptado à escassez, não consegue processar a riqueza diante dela.”

O vídeo sugere ainda que pessoas que evitam compromisso podem explicar suas necessidades a um parceiro em potencial.

“Podemos, sem vergonha, ensinar nosso amado que a coisa mais gentil que ele pode fazer por nós é não ser gentil demais – ou pelo menos não tão cedo. A coisa mais generosa seria não ser muito abundante. Nós queremos o amor deles, com certeza, mas precisamos dele em doses muito pequenas e não tudo de uma vez. Vamos precisar de tempo sozinhos. Não deve haver muitos abraços. Elogios devem ser espaçados. Nós apreciamos a bondade, só precisamos absorvê-la aos poucos, como se fosse uma colher de chá.”

Essa reflexão nos lembra que o amor, embora essencial, pode ser avassalador para quem cresceu em um ambiente emocionalmente carente.

Compreender e respeitar esses limites é fundamental para construir relacionamentos saudáveis e duradouros.

Para ver o vídeo com legendas, ative-as nas opções.

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Jornalista há mais de 20 anos e fundador do NERDIZMO. Foi editor do GamesBrasil, TechGuru, BABOO e já forneceu conteúdo para os principais portais do Brasil, como o UOL, GLOBO, MSN, TERRA, iG e R7. Também foi repórter das revistas MOVIE, EGW e Nintendo World.

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