No final dos anos 1970, quando os consoles domésticos começavam a se popularizar seguindo o sucesso do Atari Pong, surgiu um aparelho curioso chamado Video-Volley, produzido por uma obscura empresa chamada TD Manufacturing Company.
Diferente dos grandes nomes da indústria, essa companhia – possivelmente uma pequena fabricante local do Texas – tentou surfar na onda dos jogos eletrônicos, mas desapareceu sem deixar muitos rastros.
O Video-Volley era um console de jogos fixos, ou seja, vinha com seus games embutidos, sem a possibilidade de trocar cartuchos.
Apesar do nome sugerir um jogo de vôlei como atração principal, na verdade ele oferecia partidas básicas de hóquei, handebol e tênis – esportes populares na época, mas nada além do que outros clones de Pong já traziam.
Seu design seguia o padrão da era: um retângulo de plástico com controles integrados (como botões giratórios) e chaves para selecionar os jogos ou ajustar dificuldade.

A conexão com a TV era feita por um sintonizador RF, e os gráficos eram extremamente simples – basicamente formas geométricas em preto e branco ou com tons leves de cor, onde bastava rebater um quadrado que simulava uma bola.
Quanto à TD Manufacturing, pouco se sabe. A empresa não tem relação com a TDIndustries (uma companhia texana de manutenção industrial fundada em 1946), apesar das iniciais e localização em comum.
Tudo indica que foi apenas uma pequena fabricante de eletrônicos tentando aproveitar o boom dos videogames, mas que não conseguiu competir com gigantes como Atari e Magnavox.
Hoje, o Video-Volley é uma raridade entre colecionadores, um vestígio de uma época em que qualquer empresa podia arriscar entrar no mercado de games – mesmo que apenas por um breve momento antes de sumir no esquecimento.
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