The Last of Us virou mais do que uma franquia de games, é praticamente um fenômeno cultural. Desde o lançamento do primeiro jogo, em 2013, pela Naughty Dog, a série conquistou fãs pelo mundo com uma narrativa profundamente emocional, personagens complexos e um universo pós-apocalíptico brutal e imersivo.
Mas depois de The Last of Us Part II, que encerrou várias pontas da história, a pergunta que não quer calar é: será que um terceiro jogo vai acontecer?
O próprio Neil Druckmann, criador e diretor da saga, comentou o assunto no podcast Sacred Symbols. E, embora não tenha confirmado que Part III esteja em desenvolvimento, também não descartou a possibilidade.
Segundo ele, só toparia voltar ao universo da série se surgisse uma história realmente à altura do que The Last of Us representa. Nas palavras dele: “Se algum dia a gente voltar pra essa franquia, tem que ser com uma história que seja digna de The Last of Us. Eu amo esse mundo, amo esses personagens. Se a ideia certa aparecer, com certeza eu embarco.”
É fácil entender por que ele tem tanto cuidado. A trajetória desses personagens já percorreu caminhos muito intensos tanto nos jogos quanto na série da HBO.
No primeiro jogo, e na primeira temporada da série, acompanhamos Joel e Ellie cruzando um Estados Unidos devastado, até a decisão polêmica de Joel, que salva Ellie à força e mata o único cirurgião que poderia ter desenvolvido uma cura para a humanidade.
Em The Last of Us Part II, que está sendo adaptado para as temporadas 2 e 3 da série, a história avança cinco anos e mergulha em temas como vingança, trauma e perda.
Joel enfrenta as consequências do seu passado, Ellie se lança em uma jornada de vingança que a consome por completo, e o desfecho deixa uma sensação de encerramento.
Por isso, soa até reconfortante ver Druckmann resistindo à tentação de simplesmente revisitar personagens só porque eles são queridos ou porque há demanda.
Ele deixa claro que não quer contar uma história vazia, que apenas repita emoções já exploradas ou estique uma trama que já teve seu fim natural.
Ainda assim, há espaço para possibilidades. Quem sabe uma nova história, dentro do mesmo universo, mas com outros personagens e em outro lugar? Seria, no mínimo, interessante.
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