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Ahsoka – Episódio 8 | Crítica: Além das estrelas

Chegamos ao fim de Ahsoka, com diversas ideias mostrando o quão vasto é o universo Star Wars e também o que nos espera no longa-metragem de Dave Filoni – qual sequer tem uma previsão de lançamento definida. Acompanhamos a protagonista, ao lado de Ezra Bridger e Sabine Wren tentando impedir a fuga de Thrawn – o que se mostra uma missão mais complexa do que imaginavam.

Afinal de contas, como citamos no episódio anterior, ele e a personagem principal desta série jogam um “xadrez” com suas estratégias e – infelizmente – o Grande Almirante tem em suas mãos mais peças e trunfos que nem ela e muito menos os fãs contavam. Sob a premissa de “pelo Império”, ele traz até algumas novidades durante o capítulo.

O fim empolga e nos traz diversas questões que – provavelmente – serão resolvidas no futuro. No entanto, ele completa o seu trabalho de fechar um certo ciclo para a sua própria história e monta todo o palco para os próximos capítulos. Apesar de nada estar certo ainda, um grande crossover vem aí e teremos um grande confronto contra Thrawn e suas forças se aproximando.

O confronto contra Thrawn promete

Inovação em Ahsoka

De toda a beleza neste episódio de Ahsoka, seja gráfica ou do próprio desfecho, para mim nada foi mais sinistro do que ver a tropa de “Stormtroopers Zumbis”. As bruxas de Dathomir invocam uma magia ancestral capaz de levantar os mortos para o combate, o que se mostrou uma gratíssima surpresa e me fez imaginar o terror que elas podem fazer além deste.

Confesso que até deu um nervoso ao ver ela, Ezra e Sabine lutando contra a horda de soldados mortos-vivos que levantavam a cada tiro ou corte com o sabre de luz. Óbvio que tudo seria resolvido cortando as pernas deles, mas se fizessem isso não teríamos roteiro caros leitores. Enfim, foi uma batalha muito boa, mostrando que Star Wars ainda tem lenha para queimar dentro de suas ideias.

A fuga de Thrawn também trouxe momentos bem extremos, como a “chuva de tiros”, igual a que vimos em Vingadores Ultimato na batalha contra Thanos. É um daqueles momentos onde você se imagina no lugar dos três heróis – vendo todo o ambiente ao seu redor ser devastado por um bombardeio e ter o sufoco para chegar ao local destinado sem ser atingido.

As bruxas de Dathomir têm algumas cartas na manga

A produção de Ahsoka utilizou bem essas ideias, dando um gás neste último capítulo para satisfazer os fãs – o que obtém sucesso, ao menos neste episódio. Particularmente falando, a cena final também acabou me tocando e conversa muito bem com alguns elementos dos filmes antigos, fechando um ciclo que vemos iniciar em Star Wars: The Clone Wars e se encerrar ali.

E é aquela coisa: todos nós sabemos onde isso termina, já que existe um Star Wars: Episódio VII – O Despertar da Força na sequência. No entanto, ver como as coisas se encaminham até o que vemos por lá pode ser até mais interessante, já que existem diversos heróis neste universo ainda e suas histórias ainda não chegaram perto do fim – como a da própria protagonista da série.

No entanto, elas não se limitam apenas à sua magia

Uma ponte

Porém, é inegável que Ahsoka funciona apenas como uma ponte entre o universo expandido que Dave Filoni e Jon Favreau trabalharam e este futuro filme que será um grande “crossover”. Um “Vingadores” de personagens Star Wars – unindo heróis como Din Djarin, Grogu, Bo-Katan, Boba Fett, Fennec Shand, grande parte dos personagens de “Rebels” e a protagonista deste seriado. Talvez até mesmo Luke Skywalker apareça, quem sabe?

O Grande Almirante Thrawn é a grande ameaça que eles terão de enfrentar, já que ele pretende trazer o Império de volta em todo o seu esplendor. Nós sabemos que, de certo modo, o vilão conseguirá realizar seus planos. Ainda assim, quando isso ocorre, ele mesmo não está mais lá – então veremos o que aconteceu e como ele “caiu”.

A única coisa que me deixa triste é que Ahsoka parece ter duas intenções – esta, de colar tudo e funcionar como uma ponte para o futuro da franquia Star Wars e de ser uma sequência para os eventos vistos em Rebels. Todos lembram que já reclamei aqui pelo destaque excessivo que deram em Sabine, quando a protagonista era outra. E vamos combinar, a heroína principal tinha todo o direito de brilhar – já que seria a sua primeira adaptação em live-action.

Quando veremos esse encontro novamente?

Os fins justificam os meios? Talvez, mas isso não me soou bem. Ao menos foi menos desrespeitoso do que aquilo que fizeram com Temuera Morrison em O Livro de Boba Fett. A personagem tem espaço – ainda que pequeno – para brilhar e trazer todos os fatores que fizeram dela um sucesso no passado, incluindo sua relação de mestre-aprendiz com Anakin Skywalker.

E como citei acima, deixou bastantes dúvidas – como a missão de Baylan Skoll naquele planeta inóspito. Considerando a morte do ator Ray Stevenson, não sei como abordarão no tal filme quais eram seus planos e como isso se desenrolará. Até mesmo Shin fica com um fim em aberto, levantando algumas questões sobre seu futuro. Bom, quem sabe exista uma segunda temporada da heroína de Clone Wars e Rebels antes da produção cinematográfica ser concluída, não é?

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Marcos Tadeu
Marcos Tadeu
1 ano atrás

A batalha com os stormtroopers foi ridícula. Infantiloides parecia os trapalhões. A série estava boa e zuaram o último episódio. Provavelmente as piores coreografias já vistas num produto star wars. Um monte de stormtrooper numa sala aberta de frente pros jedis atirando, foi patético. Preguiça de fazer algo decente. Saudades das lutas de Darth Maul…

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