A antiga base de submarinos da Segunda Guerra Mundial localizada em Bordéus, na França, será transformada no maior centro e arte digital do mundo.
O espaço monumental será adaptado para oferecer exposições digitais imersivas dedicadas aos grandes mestres da história a arte. Dentre os artistas contemplados estão Gustav Klimt e Paul Klee.
A área total de 13.000² será transformada por 90 projetores de vídeo e 80 alto-falantes. As principais instalações ocorrem em torno de quatro grandes bacias parcialmente cheias de água. Os visitantes seguirão passarelas elevadas para apreciar as experiências imersivas, com as artes refletidas ao longo das águas. Outros seis espaços serão destinados a informações sobre obras e assentos de diferentes pontos de vista.
“O Bassins de Lumières oferecerá aos visitantes experiências visuais e de áudio inesquecíveis em um cenário único, um lugar para compartilhar a cultura aberta a todos os tipos de visitantes”, afirma Bruno Monnier, presidente de espaços culturais da Culturespaces.
Chamado “Bassins de Lumières”, o projeto é organizado pela Culturespaces, especialista em transformar lugares incomuns em instalações artísticas. Dessa vez, o trabalho foi muito mais intenso, pois o local precisava passar por uma grande revisão e preparação.
A exposição inaugural tem como foco o pintor austríaco Gustav Klimt. Suas obras serão exploradas através da observação das cores, paisagens e retratos que definem seu trabalho. A experiência cheia de ouro permitirá que os visitantes mergulhem nos quadros de Klimt, como “O Beijo”.
Paul Klee será tema de uma exposição de curta duração, cuja experiência terá como base o relacionamento do pintor com a arte visual e a música.
O local também terá um espaço chamado Le Cube, dedicado à arte digital contemporânea. O estúdio de criação digital Ouchhh terá o espaço Ocean Data, uma instalação que usa Inteligência Artificial para criar imagens únicas.
“O Ocean Data é composto por milhões de dados capturados no mar, a fim de criar um trabalho digital exclusivo no qual formas, luz e movimentos são gerados por meio de um algoritmo. Os visitantes serão levados para o coração do oceano e embarcarão em uma jornada por diferentes materiais, cores e relevos. O trabalho combina arte, ciência e tecnologia para criar uma experiência contemplativa”, explica o Culturespaces.
A exposição “Bassins de Lumières” será aberta ao público a partir de 17 de abril de 2020 e funcionará o ano todo, sete dias por semana. Saiba mais no site oficial.
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