Inteligência. O que é isso? Pelo dicionário, é a capacidade de compreender e resolver novos problemas e conflitos e de adaptar-se a diferentes situações. Ou seja, não é um valor absoluto, mas sim uma capacidade intimamente relacionada ao problema que se quer solucionar. Por isso surgiu o conceito das múltiplas inteligências. O número exato pode variar, mas uma das vertentes mais aceitas sugere nove tipos. Para entender melhor como cada uma funciona, vamos tomar um problema clássico – o jogo de blackjack.
O blackjack sempre foi uma modalidade de um contra um – você contra o crupiê, com o objetivo de chegar o mais perto possível de 21. Mas as cartas que os outros competidores recebem afetam suas probabilidades, então é essencial ficar de olho em suas jogadas. Por isso, jogar com mais gente é sempre mais interessante. Quando o blackjack ganhou as plataformas virtuais, como a Betano, entusiastas do mundo todo passaram a compartilhar mesas digitais com um crupiê ao vivo, e um novo horizonte de possibilidades surgiu, mantendo a essência do tradicional jogo de cartas.
Com tudo isso, muita gente acha que um bom jogador de blackjack tem que ser inteligente, mais do que sortudo. Mas, se é esse o caso, qual inteligência é a melhor, entre as nove disponíveis? Alguma delas traz uma vantagem real? Ou é apenas uma questão de conhecer o próprio talento e saber utilizá-lo? Veja cada uma e decida.
Nove inteligências e o blackjack
Lógico-matemática
Esse tipo de inteligência facilita fazer contas e cálculos. Certamente algo útil em um jogo de soma. Mas não imprescindível, já que o crupiê canta a soma a cada carta virada. Já a parte das probabilidades – essas sim, é uma ótima vantagem.
Interpessoal
É a que permite a empatia e o bom relacionamento com os outros. Embora ninguém vá dar boas cartas apenas por sua simpatia, tem valor na medida em que não espanta os jogadores da mesa. E, como já citado acima, quanto mais gente jogando, melhor.
Natural e animal
A capacidade de diferenciar plantas, insetos e animais é bonita, mas inútil no blackjack. Mas vamos aplaudir seus esforços para preservar a natureza, quando não estiver jogando.
Musical
Outra inteligência que pode parecer inútil no carteado, mas nem tanto. Música tem muito de matemática e de ritmo. Reparar quais cartas aparecem, e em que velocidade, é sim uma vantagem.
Filosófica
Quem tem essa versão costuma questionar o porquê das coisas. A pergunta por si só não ajuda, mas a atitude após a reflexão sim. Só não demore muito na elucubração, especialmente se tiver mais gente na mesa.
Literária
A sabedoria com as palavras vai, no mínimo, permitir uma interação dinâmica e compreensível com seus colegas de mesa de todo o mundo. O que não é mau negócio. Pegar dicas e aprender estratégias podem fazer a diferença nas rodadas subsequentes.
Corporal
Vamos concordar que não se precisa muito do corpo para jogar blackjack. Mas os inteligentes corporais conseguem fazer da parte física uma fortaleza para o cérebro.
Fotográfica
A capacidade de processar imagens pode ser útil no jogo. Guardando na mente as combinações de cartas que já saíram – na sua mão e na dos outros – fica mais fácil prever o que vem pela frente e afinar sua aposta.
Auto inteligência
É a forma que permite uma apreciação precisa de si mesmo e de suas habilidades. Você está no controle do que pensa e do que faz, das decisões que toma e porque as toma. De todas, talvez seja a mais útil das nove inteligências em um jogo de cartas.
Você se identificou com alguma opção? Ou ficou na dúvida entre duas ou três? Se teve dificuldade em se enquadrar, saiba que isso é normal. As inteligências não se excluem. Ao contrário, se completam. Você pode ser matemático, filósofo e naturalista. Essa é a beleza da vida – ninguém é só uma coisa. Por isso, em uma mesa de blackjack, suas inteligências vão trabalhar juntas. E tudo pode acontecer!
