A Biblioteca do Congresso americano restaurou o primeiro filme do Frankenstein, de 1910. A primeira das tantas adaptações cinematográficas do clássico da escritora britânica Mary Shelley.

Se trata de um curta-metragem mudo, dirigido por J. Searle Dawley e produzido por Thomas Edison. O livro homônimo foi compactado em um filme de apenas 13 minutos.

“A formação de um monstro horrível através de substâncias químicas flamejantes de um caldeirão gigante no laboratório do Frankenstein é provavelmente uma das cenas mais estranhas, misteriosas e fascinantes já mostradas em um filme”, dizia a descrição original na época.

A cena descrita se refere a um truque interessante de filmagens invertidas de um boneco incendiado. Certamente esta já não é uma das cenas mais bem produzidas pelo cinema, mas deve ter deixado muita gente de cabelo em pé, na época.

Frankenstein foi escrito por Mary Shelley quando ela tinha apenas 19 anos, e publicado em 1819. Considerado a primeira obra de ficção científica da história, o romance gótico também revolucionou o gênero de horror. Desde então tem sido não só uma referência da literatura, mas influência de escritores e cineastas. Em 2018, o livro completou 200 anos.

A primeira versão do clássico, que foi restaurada, estava entre o acervo pessoal de um colecionador de Wisconsin, Estados Unidos, adquirida por ele em 1950.

Mais tarde, após ter acesso ao arquivo, a Biblioteca restaurou o curta e ainda produziu uma trilha sonora inédita com a ajuda do compositor Donald Sosin.

O primeiro filme do Frankenstein, de 1910

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