No bairro de Croydon, em Londres, vitrines exibem bonecas de madeira entregando seus bebês a contrabandistas, bolas de discoteca feitas com capacetes antimotim e bolsas feitas de tijolos – itens que não se encaixariam em outro lugar a não ser na loja de Banksy.

Banksy abre loja em Londres

A Gross Domestic Product na verdade é uma instalação temporária, cujas vitrines apenas exibem a crítica ácida do artista aos curiosos, mas não está aberta ao público. Embora os itens estejam à venda em uma loja online verdadeira.

Toda linha de produto é composta por esquisitices emblemáticas de Banksy e suas obras famosas. Os itens vendidos vão arrecadar renda para causas sociais.

O tapete de boas vindas produzido pelos refugiados nos campos de detenção da Grécia, cuja renda será voltada aos refugiados. Já o conjunto de bonecas de madeira vai apoiar a compra de um barco substituto para a ativista Pia Klemp, que teve seu barco confiscado pelo governo italiano.

Banksy abre loja em Londres

Segundo Banksy, que ainda mantêm sua identidade real em anonimato, o objetivo da loja é seguir uma batalha legal entre ele e uma empresa de cartões comemorativos.

“Banksy está em uma posição difícil porque ele não produz sua própria gama de mercadorias de má qualidade e a lei é bastante clara – se o titular da marca não estiver usando a marca, ele poderá ser transferido para alguém que irá.”, explica o advogado Mark Stephens, que está assessorando Banksy.

Ao vender suas obras, ele demonstrará o uso ativo de sua marca registrada. Mas além de tudo ele esclarece:

“Eu ainda incentivo qualquer pessoa a copiar, emprestar, roubar e alterar minha arte para diversão, pesquisa acadêmica ou ativismo. Só não quero que eles obtenham a guarda exclusiva do meu nome. “

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