Os chips de tecido da NASA não são feitos para computadores, mas sim para conter células vivas que são usadas para modelar órgãos de forma precisa no espaço.

Tecnicamente, são pequenos dispositivos com células vivas que imitam as funções complexas de tecidos e órgãos humanos específicos, permitindo que os pesquisadores realizem experimentos com eles.

Em um estudo recente, os pesquisadores enviaram tecidos cardíacos artificiais para a ISS (Estação Espacial Internacional) utilizando esses chips, ajudando os astronautas a estudar como a microgravidade afeta as funções cardíacas no espaço.

Os dados revelaram que os tecidos cardíacos apresentaram contrações enfraquecidas, alterações estruturais em nível subcelular e aumento de estresse, o que pode causar danos aos tecidos e levar a doenças.

“Os pesquisadores descobriram que plataformas de músculo-em-um-chip são viáveis para estudar processos biológicos relacionados ao músculo no espaço. Além disso, amostras tratadas com medicamentos conhecidos por estimular a regeneração muscular mostraram uma prevenção parcial dos efeitos da microgravidade”, disse Andrea Lloyd, editora da Web da NASA.

Veja mais sobre tecnologia!

Inscrever-se
Notificar de
guest

0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Pin