Cientistas do grupo Fluid Interfaces do MIT Media Lab descobriram uma maneira de manipular sonhos induzindo pensamento nas pessoas durante o sono.
Por meio de um método chamado Targeted Dream Incubation (ou TDI), eles usam um dispositivo de rastreamento do sono usado na mão, que monitora a frequência cardíaca, a condutividade da pele e a posição dos dedos da pessoa que dorme para determinar quando ele entrou em um estado de sono precoce chamado hipnagogia.
Funcionando em conjunto com um aplicativo, o sistema fornece pistas de áudio para um assunto e, em seguida, acorda a pessoa que está dormindo com avisos para registrar o que se lembrou do sonho em um diário.
No estudo com 25 participantes, os pesquisadores descobriram que 67% de seus relatos de sonhos mencionaram alguma incorporação óbvia da sugestão aplicada.
Um exemplo é o da palavra “árvore”.
Os diários de sonho incluíam descrições de um carro em forma de árvore, um xamã sentado sob uma árvore e imagens de árvores se partindo em pedaços.
Obviamente, não estamos falando sobre o tipo de construção de mundo detalhada, como vemos no filme “A Origem”, de Christopher Nolan mas a técnica poderia ser usada para ajudar a inspirar sessões criativas sobre um tópico específico ou direcionar a pessoa para longe de sonhos estressantes, para algo mais calmo e tranquilo.
Seria uma ótima maneira de dar mais sossego para as pessoas durante o sono.
Imagine só poder escolher com o quê você quer sonhar a toda noite. Algo que vemos inclusive na terceira temporada no seriado Wesworld – onde as pessoas usam uma tecnologia para direcionar quais tipos de sonhos terão durante a noite.
Você pode encontrar mais detalhes sobre o estudo de pesquisa de manipulação de sonhos e suas possibilidades no Live Science e no site do MIT Media Lab.
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