Há artistas que não apenas criam obras, mas inventam mitologias inteiras. É o caso da escultora francesa Virginie Gribouilli, que vem conquistando admiradores ao redor do globo com suas criaturas híbridas, tão enigmáticas quanto fascinantes.
Com base na Bretanha, região francesa repleta de histórias e folclore, Virginie desenvolve esculturas que parecem saídas de um sonho, ou de uma lenda ancestral. Suas obras misturam anatomia animal com uma estética surreal e, por vezes, sombria, resultando em seres que não são totalmente reconhecíveis, mas que carregam uma carga emocional e simbólica intensa.
Ela trabalha principalmente com porcelana fria, conseguindo texturas que imitam o aspecto envelhecido do cobre, dando às peças uma aparência ao mesmo tempo delicada e poderosa, como se fossem artefatos ritualísticos de uma civilização esquecida.
Cada criação de Virginie parece contar uma história não escrita, convidando o observador a mergulhar em um universo onde o real e o fantástico se fundem. Seja através de um animal com chifres intricados ou uma figura com elementos botânicos e metálicos, sua arte funciona como uma ponte entre o passado arcaico e um futuro imaginado.
Não é à toa que suas esculturas são frequentemente descritas como “relíquias de um tempo perdido” elas emanam mistério, respeito e uma beleza inquietante que desafia categorizações.
Para fãs de arte fantástica, surrealismo e narrativas visuais que fogem do óbvio, o trabalho de Virginie Gribouilli é, sem dúvida, uma descoberta valiosa. Suas redes sociais e site são um verdadeiro portal para um bestiário singular, e absolutamente memorável.


















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