B. é a primeira abelha influenciadora digital do mundo. No Instagram, ela compartilha sua rotina e lança tendências: pratica ioga, tira fotos em belas paisagens e viaja pelo mundo. Seus músicos preferidos são Beyoncé, Bee Gees e Beethoven.
O personagem fictício é uma sacada inteligente da instituição francesa Beefund Foundation, que há 50 anos luta “para financiar as ações consideradas mais fundamentais e urgentes na proteção de todas as espécies de abelhas”.
A página é comandada por um social media que cria as imagens no Photoshop. Como uma legítima influenciadora digital, B. ganha dinheiro através de parcerias feitas nas redes sociais, um meio inteligente de angariar fundos para a causa.
O conteúdo é fofo e divertido, mas o assunto é sério.
Um mundo sem abelhas é um mundo sem pessoas
As abelhas desempenham um papel fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas: é através da polinização que 80% das plantas se reproduzem. Aproximadamente de 70 a 100 produtos de consumo humano dependem desse processo.
O uso excessivo de agrotóxicos, pesticidas e outros químicos são os principais causadores de mortes maciças das abelhas. Ao prejudicarem a polinização, também colocam em risco o próprio ecossistema: sem ela, as plantas não poderiam se reproduzir, e consequentemente outras espécies da fauna também seriam ameaçadas de extinção.
Einstein já alertava: “se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais, não haverá raça humana.”
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