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Curse of the Dead Gods | Review: roguelike em uma caverna amaldiçoada

Curse of the Dead Gods é um game de roguelike isométrico (no estilo Diablo) que oferece uma porção generosa de desafio e traz um visual bastante atraente.

A história começa bem simples: você controla um guerreiro que entra em um templo antigo e obscuro, e fica preso por lá. Já que a porta se fechou logo atrás de você, cabe explorar o local para encontrar tesouros, artefatos e quem sabe até mesmo a vida eterna.

De início, o game apresenta o básico da jogabilidade.

Há o ataque corpo a corpo, de longa distância, a possibilidade de desviar e o mais importante: o uso do fogo.

Curse of the Dead Gods: roguelike em uma caverna amaldiçoada

Como você está em um local totalmente escuro, é necessário usar sempre uma tocha para acender braseiros em cada cenário ou incendiar inimigos para manter um campo de visão – e tentar manter seu personagem vivo por mais tempo.

Por exemplo, se você empunha uma espada, os arredores ficam escuros. Então, cabe usar a tocha antes para iluminar o ambiente.

Essa jogabilidade, junto com ataques de armas pesadas, de longa distância e desvios (que usam também cinco pontos de resistência disponíveis, que se regeneram), com ambientes cheios de monstros e armadilhas, oferece bastante desafio.

A dica aqui, inclusive, é usar um joystick para jogar. No teclado e mouse, você vai penar horrores.

Mesmo porque se você morrer, já era. Começa tudo de novo. Mas não se preocupe, logo no começo dá para pegar o jeito e a jogabilidade fica bem interessante.

Como um bom roguelike, o game consiste em jogar você em grandes salas cheias de inimigos e armadilhas, e durante a exploração de cada fase, há no meio alguns bônus, como itens, armas, ouro ou relíquias – coisas que podem oferecer alguns bônus para o personagem.

Os inimigos, com seus ataques, aumentam a “corrupção”. E quando chega ao máximo, seu personagem é amaldiçoado, como o nome do jogo indica. A maldição, porém, torna a ventura diferente a cada jogo. Elas podem oferecer benefícios e malefícios.

É possível ser amaldiçoado até cinco vezes durante um jogo, e elas variam desde diminuir a sua vida, impedir de pegar moedas e transformá-las em sangue para regenerar vida, e muito mais.

Porém, dá para fazer um “remendo” entre as maldições e os itens que você consegue, como benção e relíquias – que podem aumentar a destreza, barra de vida, etc. Enquanto as relíquias servem para aventuras individuais, as bençãos são permanentes – e podem ser compradas com crânios coletados durante as lutas.

Curse of the Dead Gods: roguelike em uma caverna amaldiçoada

No geral, Curse of the Dead Gods é um jogo muito interessante, de visual limpo e que usa gráficos e cellshading de forma muito interessante – especialmente pela jogabilidade do uso com sombras e luz.

A parte ruim fica basicamente para os controles, que podem ser bem desafiadores no teclado, e também por falta de informação em explicar como de fato a narrativa funciona, o que cada item faz, etc, ao menos no início do jogo. Isso dificulta um pouco a entender a mecânica por completo, mas nada que você não aprenda intuitivamente.

Por estar em Acesso Antecipado, o game ainda carece de conteúdo. Faltam variedades de monstros, fases e tudo mais. Porém, com certeza serão adicionados com o tempo.

De momento, trata-se de um jogo bastante atrativo do gênero roguelike.

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Confira a página do jogo no Steam.

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