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Destiny 2: Queda da Luz | Review: O começo do final de uma campanha que dura 10 anos

Destiny 2: Queda da Luz chegou como uma nova expansão para o famoso MMORPG da Bungie, para apresentar um novo set de conteúdo e iniciar o encerramento da história do jogo, que começou em 2014.

A narrativa leva os guardiões em busca do “Véu”, um artefato absurdamente valioso e único, que deve ser conquistado pelos guardiões (os jogadores) antes da Testemunha colocar as mãos nele, o principal vilão da saga.

No quesito história, esta nova expansão, no final das contas, não traz resoluções. Muito pelo contrário, adiciona muitas perguntas. Mas isso é justo, pois ainda não estamos no final da aventura. E, apesar do roteiro ser bem clichê em alguns momentos, a experiência clássica do game permanece ótima.

Agora, vamos discorrer sobre os principais pontos que a nova expansão oferece.

O que Destiny 2: Queda da Luz traz de melhor (e novo)?

A nova subclasse Filamento: Agora é possível destravar um novo set de poderes para os personagens. Na cor verde, esta novidade traz um novo tipo de gameplay. Para nós, do NERDIZMO, o Filamento é uma opção extremamente divertida de set de habilidades. Além de ser muito poderosa, especialmente quando desenvolvida. Os ataques geralmente detonam inimigos em área ou os suspendem no ar, além de ter diversos bônus ligados a um artefato, que pode ser desenvolvido e gerar muito mais poder para quem utiliza a nova classe.

Um novo planeta, Netuno: No estilo neon e cyberpunk, o novo ambiente do game traz uma cidade cheia de cores vibrantes e locais para explorar. Mesmo que um pouco “fantasma”, pela falta de habitantes, os locais são bonitos e é interessante explorar as missões e eventos públicos.

Sistema de equipamentos (Loadouts): Agora é possível criar sets de equipamentos pré-definidos. Ou seja, você pode salvar quais equipamentos uma subclasse específica utiliza, e alternar entre eles de forma simples e fácil. Isso está disponível no menu do personagem, e facilita muito para quem gosta de trocar de sets de habilidades e poderes durante o jogo.

Ranques de guardião: Os ranques de guardião servem para definir quem são os jogadores mais veteranos e novatos, por meio de um número entre 1 e 11. Essas classificações atuam como um guia para coisas como o artefato sazonal, Anoitecer e para definir qual jogador é mais familiarizado com o jogo ou não – o que pode ajudar aos veteranos a auxiliar jogadores mais novos, e assim por diante.

Novos personagens e missões: O novo planeta traz também novas missões para serem exploradas, entre Assaltos, eventos públicos, itens exóticos e muito mais. Além do visual do novo mundo ser bem legal, há missões direcionadas para ganhar moeda de filamento, usada para comprar novas habilidades da nova subclasse, e personagens bem legais para conhecer e se familiarizar. Inclusive, um deles, visivelmente transexual – o que é bem legal como adição em um game amplamente popular no mundo inteiro.

E quais os problemas de Destiny 2: Queda da Luz?

Campanha curta: São poucas missões para completar a campanha principal. Um conteúdo bem curto. Além disso, o roteiro não é um grande atrativo. Isso faz com que o tempo de jogo para completar a história principal seja um tanto curto, o que pode ser decepcionante levando em conta o preço da expansão no Brasil.

Personagens pouco explorados: Os personagens novos não são devidamente explorados, principalmente por não terem muito espaço na narrativa. O tempo é curto, a campanha parece rápida, e tudo às pressas.

História que não responde muita coisa: A narrativa apresenta uma série de conflitos, mas não responde nada. Pelo contrário, adiciona muitas perguntas. Alguns poderiam esperar que houvessem mais conclusões aqui, mas não foi a decisão da desenvolvedora. Ao menos não neste momento. Esperamos que no futuro próximo isso possa ser solucionado de uma forma mais consistente e satisfatória.

Conclusão

A sensação é que a história não teve tanta atenção quanto o gameplay. O que pode ser algo que não incomode boa parte dos jogadores. Afinal, muita gente joga Destiny 2 apenas pela diversão absurda que o game proporciona, de forma viciante e progressiva.

Como um loot and shoot, os principais elementos do game estão muito bem polidos. A jogabilidade é ótima, e ficou ainda mais divertida com novas adições desta campanha, em junção com as outras. Cada vez mais, o jogo fica dinâmico e permite uma exploração bem variada de poderes, missões, eventos, itens para desbloquear.

Indispensável para fãs e quem joga Destiny 2 continuamente, com certeza. Mas dispensável para quem ainda não experimentou as outras expansões do game. Este troféu, por enquanto, ainda está nas mãos da expansão A Bruxa-Rainha, que até então é a melhor expansão – em quesito de história e conteúdo.

Enfim, se você liga pouco para a narrativa, Destiny 2: Queda da Luz, vai entregar uma experiência interessante e digna do game. E não haverá arrependimento, apesar do preço um tanto salgado, o conteúdo entrega elementos o suficiente para ser uma expansão boa – mas não excelente.

Nota:

Mais sobre Destiny 2 você encontra no site oficial.

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