Diablo 4 finalmente chegou, depois de muita espera. O game, sucessor de Diablo 3, já arrebentou em popularidade. Vendeu mais de US$ 666 milhões em menos de uma semana e segue se vangloriando com suas conquistas no mercado, dia após dia.
Nós tivemos a chance de testar o game. E, como um admirador da franquia que joga desde o primeiro título (no PlayStation 1), compartilho um pouco do que achei. Sem mais delongas.
Qual é a história por trás de Diablo 4?
A narrativa inicia cerca de 50 anos depois dos eventos ocorridos em Diablo 3. Agora, temos Lilith como vilã. Ela, que é considerada a filha do ódio, criadora do Santuário ou Mãe da Humanidade. No game, o seu personagem é “Infectado” pelo sangue dela, e com isso desenvolve uma conexão com Lilith. Cabe, então, a você explorar o que está acontecendo e impedir a ruína de tudo.
Quais os tipos de classes disponíveis?
Bárbaro: o bruto que arrebenta tudo na porrada. Para quem curte tankar os monstros no peito, aguentar muito dano e ficar na linha de frente descendo a lenha;
Mago: gelo, relâmpagos ou chamas. O mago é quem fica normalmente um pouco mais longe, destruindo os inimigos e hordas com magias poderosas dos mais diversos tipos;
Necromante: o mestre das sombras e das maldições. Uma espécie de mago da escuridão, que invoca exércitos de mortos vivos para ajudar em batalha e usa magias de sombra;
Renegado: pode ser visto como o “ladrão”. Aquele guerreiro ágil, cheio de destreza que se adapta a diversos tipos de combates, seja de longe ou de perto. Manipula magias das sombras e também veneno;
Druida: mestre da natureza. Pode se transformam em um lobisomen ou urso durante a batalha, assim como lutar ao lado de criaturas selvagens. Tem poderes de vento, terra e tempestade;
Os pontos fortes
O clima de Diablo 2 está de volta: Logo que começamos a jogar Diablo 4, vem aquela sensação boa de que a Blizzard realmente ouviu os fãs em relação ao último game. Temos um ambiente novamente muito obscuro. Tudo se assemelha bastante a Diablo 2, o melhor game da série até então. Desde as criaturas, até mecânicas e narrativa em geral.
Gráficos ótimos e sombrios: O visual está excelente. Temos muitos cenários lotados de detalhes e com efeitos e texturas incríveis. Passa mesmo a sensação de que estamos em um mundo sombrio, tomado por criaturas horripilantes e um clima de terror constante.
Fluidez, história e ambientação muito boa: A jogabilidade e narrativa do game estão muito boas. Tudo acontece de forma fluida e traz uma satisfação enorme ao acompanhar a história. Quem conhece Diablo se sentirá em casa. E na melhor versão possível do game que inventou o gênero.
Árvore de habilidades: As habilidades dos personagens estão muito interessantes. É possível criar uma infinidade de builds, de acordo com seu estilo de jogo. Ataque, defesa, equilibrado. Tudo de uma forma que você pode complementar golpes e buffs de forma bastante personalizada.
Mundo aberto e com eventos: Desta vez, o game traz um mundo bem vasto e aberto para explorar. Inclusive com montaria. Isso significa que as missões serão exploradas neste grande mundo, e ainda tem eventos para serem atendidos, que acontecem o tempo todo, tornando o universo do game ainda mais vivo.
Multiplayer local ou online: Nos consoles, é possível jogar com uma companhia, caso tenha dois controles. Isso torna o jogo bem mais divertido. E também é possível jogar online em companhia de amigos, incluindo no PC.
Os pontos fracos
Pode se tornar repetitivo: Tá certo que Diablo sempre foi assim. Uma pancadaria sem fim em moldes parecidos. Você entra em um cenário, ou caverna, elimina todos os monstros por lá, mata um chefão e pronto. Isso, para algumas pessoas, pode ser repetitivo com o tempo. E vai depender do tipo de jogador que você é. Para quem é acostumado com o gênero, não haverá problemas. Mas se você busca mais variedades de gameplay, pode ser um probleminha.
É fácil: O game, em geral, é bem fácil, mesmo na dificuldade veterano, que é possível selecionar no início. Começa mamão com açúcar e, ao longo do tempo, as coisas vão ficando um pouco mais difíceis. No entanto, mesmo assim é um tanto fácil. As dificuldades maiores mesmo vão aparecer apenas depois que terminar a campanha a primeira vez. A não ser que você ative o modo hardcore, aquele você morre e perde tudo.
História linear, sem muita emoção: Apesar de bem escrita, com personagens bons e eventos interessantes, a história é bem linear. Consiste basicamente em ir até locais, descobrir algo ou derrotar alguma criatura, e pronto. Sem muitas reviravoltas ou mudanças na jogabilidade.
Loja, passes de batalha: Infelizmente, o game segue a tendência do mercado atual, que é fazer o máximo de dinheiro possível, além das vendas. Isso significa que, além de pagar caríssimo no game em seu preço cheio, ainda tem uma loja online que oferece recompensas e itens que podem ser comprados. Claro, não é necessário comprar nada para curtir o game de forma completa.
Sempre online, sem pausa: Como o game funciona sempre online, não há possibilidade de pausar. Ou seja, se você estiver no meio de uma aventura, tem que achar um ponto seguro ou abrir um portal para “pausar” o jogo e cuidar de alguma outra coisa. E se você fica muito tempo parado, o servidor cai e você volta para a tela inicial. Isso pode ser frustrante, pois se tiver no meio de uma missão, tudo volta ao início.
Nossa conclusão sobre Diablo 4
O novo título da franquia Diablo certamente atende tudo o que os fãs da série procuram e esperavam há muito tempo. Só de trazer um game reformulado nos mesmos moldes que o excelente Diablo 2, já é uma grande conquista.
Além disso, o jogo oferece também muitas melhorias gráficas, de som, jogabilidade e de aspectos gerais – que o fazem ser um excelente jogo como um todo. E imperdível para fãs de RPGs de ação, com certeza.
Vale muito a pena entrar no mundo infernal do game, seja você um antigo fã, ou alguém que ainda não conhece a franquia.
Mais sobre o jogo você encontra no site oficial.
Nota:
Confira mais sobre games!