Pense em um robô nos parques da Disney — um pequeno androide que interage com visitantes, conversando ou brincando como um personagem vivo. Normalmente, esses robôs são controlados remotamente por operadores humanos, que decidem cada movimento e reação com base em sua intuição.
Mas a Disney Research está trabalhando em uma tecnologia que permitirá a essas máquinas agirem de forma autônoma, replicando comportamentos humanos sem intervenção constante.
O segredo está no aprendizado por observação. Os pesquisadores colocaram um operador especialista para comandar o robô enquanto ele interagia com pessoas. Toda vez que alguém dava um comando, mudava de postura ou reagia, as respostas do robô eram registradas minuciosamente.
Esses dados foram então alimentados a um sistema de inteligência artificial, que aprendeu a reproduzir a habilidade do operador em dar vida ao robô — seja com gestos fluidos, como um aceno, ou ações específicas, como dizer “olá”.
Antes de testar com o robô físico, a IA passou por simulações virtuais, como um ensaio geral.
Quando finalmente foi colocada em ação, o resultado foi impressionante: o robô interagiu com naturalidade, quase como se ainda estivesse sob o comando humano.
Ainda há desafios pela frente, mas o experimento abre portas para experiências mais imersivas nos parques — onde personagens robóticos poderão agir com autonomia, mantendo a magia que só a Disney sabe criar.
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