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Elijah Wood explica sua paixão por filmes estranhos e o novo Vingador Tóxico

Elijah Wood pode ser eternamente lembrado como Frodo Bolseiro de O Senhor dos Anéis, mas sua carreira pós-Trilogia prova que ele tem um fraco pelo cinema estranho, sombrio e inesperado. Seu projeto mais recente, a refilmagem de O Vingador Tóxico (The Toxic Avenger), chega aos cinemas em 29 de agosto e reforça exatamente essa veia.

Wood interpreta Fritz, um capanga deformado e irmão do vilão extravagante vivido por Kevin Bacon. Durante a San Diego Comic-Con, o ator falou sobre como construiu o personagem e explicou por que é atraído por filmes que desafiam gêneros e expectativas.

Para Wood, a dor de Fritz está literalmente esculpida em sua aparência e em sua função na trama. Ele sugere que o personagem nasceu com deformidades, foi rejeitado e constantemente colocado à sombra do irmão mais bem-sucedido. Essa história de abandono e ressentimento o transformou em alguém propenso a atos sombrios, mas não necessariamente mau por natureza. Wood acredita que, no fundo, Fritz é um sujeito até mesmo gentil, apenas profundamente incompreendido.

Esta não é a primeira incursão do ator em território de vilão recentemente. Ele também aparece em The Monkey, de Osgood Perkins, como Ted Hammerman, um homem que Wood descreve sem hesitar como “odioso” e “um macho tóxico que acha que sabe mais que todo mundo”. Apesar da escuridão do papel, o ator garante que foi uma experiência divertida.

Wood também comentou sua tendência de participar de remakes de clássicos cult, como Maniac (2012) e agora The Toxic Avenger. Para ele, o que importa não é a nostalgia, mas a forma como o material original é reinventado. Ele destacou a ousadia de Maniac, filmado majoritariamente em ponto de vista subjetivo, como um grande atrativo na época.

O que definitivamente o convenceu a entrar no mundo de The Toxic Avenger foi o diretor Macon Blair, com quem já havia trabalhado anteriormente. Wood declarou que faria qualquer coisa que Blair pedisse, não apenas por admiração profissional, mas também por amizade. Ele confia na abordagem do diretor, que respeita a criação original de Lloyd Kaufman e da Troma Entertainment, mas imprime identidade própria.

Por fim, Wood deixou claro que não há uma estratégia de carreira para dominar o mercado de remakes cult. Suas escolhas são intuitivas. Ele ama o gênero, e sempre vai se interessar por projetos que soem estranhos, engraçados e absurdos. E é exatamente isso que o público pode esperar de sua atuação em The Toxic Avenger: esquisitice, humor e absurdos de alto nível.

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Jornalista há mais de 20 anos e fundador do NERDIZMO. Foi editor do GamesBrasil, TechGuru, BABOO e já forneceu conteúdo para os principais portais do Brasil, como o UOL, GLOBO, MSN, TERRA, iG e R7. Também foi repórter das revistas MOVIE, EGW e Nintendo World.

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