Tecnologia

Empresa gamifica livros para eles parecerem mais com “Fortnite”

Se livros parecem ser muito entediantes para você, uma boa notícia. A distribuidora de eBooks OverDrive gamifica livros, para torna-los mais interativos e se parecerem mais com jogos.

“Na verdade, eu tinha uma equipe que estudava como Fortnite se tornou tão viciante”, disse o co-fundador e CEO Steve Potash ao Futurism. “É por isso que, com o aplicativo de leitura focado no aluno da OverDrive, temos emblemas e conquistas e estamos realmente no mercado de escola, criando redes sociais. Na verdade, não estamos dizendo ‘escolha um grupo de leitura e mate alguns livros’, mas estamos tentando aprender com a natureza viciante do jogo interativo.”

Editoras estão até usando o código aberto da empresa para inserir dublagem, música e até elementos interativos (como no Bandersnatch, do Netflix) para os eBooks.

Conteúdo de realidade aumentada e virtual também estão nos planos.

OverDrive gamifica livros buscando informações no mundo todo sobre costumes de leitura

Os engenheiros da empresa também coletam dados de livrarias em torno do mundo para descobrir o que as pessoas estão lendo, para desenvolver novas tecnologias de inteligência artificial.

Uma das vantagens disso é que a empresa pode lançar eBooks que atendem os interesses dos estudantes ou jovens, para saber quais deles a pessoa realmente vai terminar de ler.

“Às vezes as pessoas só querem um livro com uma capa laranja”, disse Potash. “Se as crianças lerem mais porque seu animal favorito está na capa, queremos saber disso. A IA está ajudando essas instituições a se tornarem mais relevantes no atendimento de suas funções”.

Professores podem inserir perguntas e jogos de quebra-cabeças no meio dos livros, por exemplo.

“Tudo o que você pode fazer de streaming, você será capaz de fazer no livro”, disse Potash. “Se um usuário tiver uma conexão de banda larga, isso pode acontecer hoje porque qualquer tipo de link incorporado na página pode ser resolvido”.

A parte mais interessante está em justamente usar os temas de sala de aula para transformá-los em atrativos para os estudantes.

“Isso está chegando, a maior empolgação que temos não é o sexy front-end que eu posso mostrar [em uma demo]”, disse Potash, “mas olhando os 250 mil livros que temos na sala de aula, extraindo os temas e conceitos e alinhando-os ao currículo”.

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