Engenheiros e neurocientistas do MIT usaram uma nova tecnologia de microscópio chamada “focalização temporal de varredura ortogonal multilinear” (mosTF) para observar sinapses no cérebro vivo.

Para simplificar, ela funciona escaneando o tecido cerebral com linhas de luz em direções perpendiculares que excitam a emissão de fótons de células cerebrais especialmente projetadas para ‘acender’ quando estimuladas.

O que podemos ver nas imagens é um neurônio em imagens com a focalização temporal de varredura ortogonal multilinear (mosTF) à esquerda, enquanto a imagem à direita mostra o mesmo neurônio com o microscópio de focalização temporal de varredura linear (lineTF).

Um ponto a ser observado é que a velocidade do mosTF ainda é limitada pela necessidade de usar câmeras de alta sensibilidade e baixo ruído, que geralmente são lentas.

Os engenheiros trabalham agora em um sistema de próxima geração com um novo tipo de detectores, como multiplicadores de fótons híbridos ou raios de fotodiodo de avalanche, que são sensíveis e rápidos.

“Rastrear mudanças rápidas na estrutura dos circuitos no contexto do cérebro vivo continua sendo um desafio. Embora a microscopia de dois fótons seja o único método que permite a visualização em alta resolução de sinapses em tecidos de dispersão profunda, como o cérebro, a varredura ponto a ponto necessária é mecanicamente lenta. O sistema mosTF reduz significativamente o tempo de varredura sem sacrificar a resolução”, disseram os pesquisadores.

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