Um novo estudo do Imperial College London e a Universidade de Oxford publicado no jornal Proceedings of the National Academy of Sciences revela que as bactérias podem se dividir e conquistar. Mais especificamente, podem soltar toxinas especiais que fazem outras células atacarem umas as outras.

Enquanto isso soa terrível se pensarmos em como as bactérias podem infectar pessoas, pode ser algo muito benéfico caso seja bem explorado, com o intuito de curar infecções.

Como essas bactérias podem se dividir e conquistar

As bactérias podem liberar toxinas que também atuam como “agentes provocadores” que farão com que outras cepas aumentem quão agressivas elas são, aumentando sua resposta tóxica.

No entanto, há um problema. Quando as toxinas são usadas contra uma única cepa competidora, a bactéria que foi provocada ao invés disso lança um contra-ataque que prejudica o provocador original.

Se houver três ou mais esforços ao redor, a provocação faz com que as três linhagens simplesmente se ataquem e acabem com elas.

O Dr. Despoina Mavridou, do Departamento de Ciências da Vida no Colégio Imperial, diz que isso é uma reminiscência da estratégia de “dividir e conquistar” utilizada por seres humanos e escrita no livro A Arte da Guerra.

Esse tipo de comportamento poderia ser manipulado para que os humanos possam gerenciar melhor as comunidades de micróbios. O que tornaria muito útil na hora de erradicar possíveis infecções mais resistentes ou difíceis de serem removidas.

Ou, quem sabe, até mesmo para matar bactérias que são impossíveis de serem eliminadas hoje.

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