Nada como celebrar a tradição do Dia das Bruxas com algumas informações históricas, jogos de terror, trilhas sonoras macabras e, agora, filmes de terror para você entrar no clima.
Não adianta fingir que saci é mais popular que o dia das bruxas. Nem sereia, nem curupira, nem nada supera a festa de Halloween. Estamos falando de uma tradição milenar da cultura celta e vários países de língua inglesa. Uma tradição que começou há pelo menos três vezes mais a idade do Brasil. Adoramos nosso folclore, mas é fato que o Halloween é infinitamente mais popular. Assim como o Dia de Los Muertos, no México.
Abaixo você confere a nossa lista de filmes de horror selecionados a dedo, por diversos membros da equipe, para você aproveitar o Dia das Bruxas e também qualquer outro dia que queira curtir uma sangria.
Filmes de Terror para te atormentar
REC ([REC]), de 2007 | IMDb | Trailer
Em forma de documentário, e como se fosse gravado por uma pessoa que participa de toda a ação, REC oferece muito mais horror do que a Bruxa de Blair, que é filmado da mesma maneira. O filme conta a história de uma senhora que está presa em um apartamento, e os bombeiros são chamados para ver o que aconteceu. Você começa sem entender muito o que está acontecendo, mas termina aterrorizado.
Viagem Maldita (The Hills Have Eyes), de 2006 | IMDb | Trailer
Em Viagem Maldita, uma família resolve fazer uma viagem pelo deserto e lá descobrem um grupo de pessoas sádicas. O filme apresenta muita violência e loucura. É mais pesado (pelo menos psicologicamente) que filmes como O Massacre da Serra Elétrica e Rejeitados pelo Diabo. Tem que ter nervos de aço para encarar.
Deixe Ela Entrar (Låt den rätte komma in), de 2003 | IMDb | Trailer
Uma menina solitária e estranha conhece um menino igualmente solitário que sofre bullying em seu bairro. Os dois começam uma amizade, mas impedimentos tornam esta amizade um pouco conturbada, como o fato de o pai da garota assassinar pessoas para manter a saúde da filha.
Rejeitados pelo Diabo (The Devil’s Rejects) | IMDb | Trailer
Todas as loucuras insanas do diretor e músico Rob Zombie, foram depositadas em Rejeitados pelo Diabo. O filme conta a história de uma família de sádicos assassinos, do tipo O Massacre da Serra Elétrica. A matriarca da família é presa, enquanto quem escapa contata o patriarca, o palhaço Captain Spaulding. Ao se reunirem em um motel no deserto, eles usufruem de sadismo e loucuras para atormentar as pessoas que passam por lá.
Plataforma do Medo (Creep), de 2004 | IMDb | Trailer
Kate (Franca Potente) fica presa no metrô depois de adormecer na estação. Seus problemas começam quando ela percebe que não tem de fugir apenas dos possíveis bandidos e estupradores do local, mas também de algo um pouco mais obscuro.
É um filme com uma boa dose de escuridão e sustos. O maior destaque fica para a ambientação e construção do cenário amedrontador – que dá todo o brilho para o filme.
No Cair da Noite (Darkness Falls), de 2003 | IMDb | Trailer
Este filme tem um apelo de medo pela a sua temática, não necessariamente pela história em si. A trama se refere a uma espécie de maldição em relação à fada do dente. O interessante está no fato do filme tratar o escuro como algo extremamente perigoso instigando nossos medos mais primitivos. Afinal, quem nunca teve medo do escuro durante a infância? No Cair da Noite é uma experiência psicológica diferente e conta com muito suspense, mas não é exatamente um filme de terror.
Hellraiser – Renascido do Inferno (Hellraiser), de 1987 | IMDb | Trailer
Baseado no livro The Hellbound Heart, do escritor britânico Clive Barker, Hellraiser é um clássico dos filmes de terror. O filme coloca em pauta o sadomasoquismo junto de uma temática infernal refletido em criaturas bizarras. É uma aventura cheia de cenas de dilaceramento, carne rasgada, ganchos e sangue. Um deleite para quem é fã do gênero de filmes de horror.
Atividade Paranormal (Paranormal Activity), de 2007 | IMDb | Trailer
Este é um filme estadunidense que retrata a busca de Micah em provar à sua namorada Katie de que não há nada de sobrenatural a sua volta. Micha, então, decide fazer isso por meio de uma câmera ligada o tempo todo em sua casa. As filmagens, porém, tornam-se a cada dia mais reveladoras e assustadoras.
Ao estilo de filmes como Bruxa de Blair e Rec, que utilizam do formato pseudo-documentário, para tornar as cenas mais reais, o filme se torna impressionante por levar os telespectadores a acreditar que se trata de uma história verídica. Tensão é a palavra que o descreve. Sem sangue e sem grandes mortes, um filme que atraiu a atenção pelo seu baixo orçamento, simplicidade e satisfatório suspense.
TRILOGIA: O Albergue (Hostel), de 2005, 2007 e 2011 | IMDb | Trailer
Para os fãs de filmes repletos de sangue e tensão, esta é uma boa pedida. A Trilogia O Albergue (2005-2007-2011) foi escrita e dirigida por Eli Roth (Cabana do Inferno – 2012) e teve a produção de Quentin Tarantino — que acrescenta uma narrativa com muito humor negro, sua marca registrada que torna os seus filmes peculiares e interessantes.
Nos dois primeiros filmes o cenário engrandece. Em um ambiente desconhecido e misterioso, vimos universitários que buscam diversão e prazeres. Eles são atraídos e entusiasmados por desconhecidos para conhecer uma cidade da Eslováquia, com a promessa de desfrutar de todos os desejos buscados em um “verdadeiro arem”.
Em O Albergue, vimos Paxton (Jaz Hernandez) e Josh (Derek Richardson) dois mochileiros que decidem viajar pela europa. O albergue inicialmente cumpre todas as promessas: mulheres lindas e insinuantes e muita liberdade, mas não demoraram para perceber o que estava por trás de toda essa fantasia e como as suas vidas estavam expostas.
Em O Albergue: Parte II, vimos a história se repetir, desta vez, com menos litros de sangue, “entramos mais a fundo” nas ideias de Eli Roth. Conhecermos Beth (Lauren German), Lorna (Heather Matarazzo) e Whitney (Bijou Phillips), jovens americanas em viagem a Roma. Elas buscam um spa exótico e acabam descobrindo do jogo em que realmente faziam parte. Uma sequência bem coerente, podendo ser considerada um pouco parada. Uma evolução do primeiro filme com mais conteúdo e menos morte, essas bem elaboradas e sem seguir o padrão clichê.
Em O Albergue: Parte 3, dirigido por Scott Spiegel, foi criado um certo receio pelos fãs que temiam uma perda de essência por parte desta troca de diretor. A história segue um grupo de amigos em uma despedida de solteiro, em Las Vegas, que é interrompida quando um dos integrantes deste grupo desaparece. Isso faz com que o restante busque por seu paradeiro e caiam em armadilhas, tendo que enfrentar sádicos em seus territórios que pagam para ver desconhecidos morrendo. Novas regras, novos cenários e evolução das mortes, porém com mais cara de filme de terror típico e menos conteúdo.
A trilogia O Albergue é de filmes fortes e sangrentos; assista se tiver estômago e for capaz de identificar a história por trás de tantas mortes, clichês e estereótipos “embutidos” nos personagens. Os cenários são bem legais e a mensagem do filme é peculiar e curiosa. É um filme que nos prende e é repleto de tensão, nada melhor para um dia de Halloween, certo!?
[Colaborou neste post Flávia Storolli]
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