Glitchpunk chega como uma mistura da era retrô de Grand Theft Auto (GTA) e a união da temática cyberpunk. Temos então um game em ambiente futurista e com a perspectiva dos primeiros games da Rockstar – câmera de cima e uma cidade para explorar, roubar carros, atirar e explodir.

A diferença aqui está em que você não só usa armas e itens, mas também pode hackear pessoas e lugares para conseguir algumas vantagens. Seria ótimo, se não fosse alguns problemas que atrapalham absurdamente a jogabilidade.

Bem, as coisas começam com algumas missões de caça recompensas e roubos. Ou seja, eliminar alguns alvos ou levar carros para determinados lugares. A coisa começa a funcionar, mas logo você se depara com um muro que te frustra, e muito.

Para começar, Glitchpunk tem o peso de um jogo AAA de última geração. Ou seja, a otimização está horrível. E em muitos momentos os quadros por segundo caem significativamente. Coisa de 10-15 quadros por segundo.

Ok, você muda algumas configurações, reduz o tal “Resolution Scaling” e parte para a aventura.

Glitchpunk | Review: Frustrações eliminam a chance de diversão

Logo nos primeiros minutos as coisas começam a dar errado. As missões são indicadas no mapa, porém você fica muito tempo para encontrar como chegar lá. Tudo é muito difícil. E o visual não ajuda. Não há distinção visual de lugares que você pode ir ou explorar. Tudo é muito escuro e impreciso.

Fiquei tentando atravessar paredes e prédios para chegar ao local de missões. Em vão. Dei a volta, busquei alternativas. Aí já comecei a me irritar.

Mais irritante ainda é o fato de ter morrido inúmeras vezes apenas de ser atropelado na rua por um carro aleatório. Aí você morre, perde todas as armas e itens, e tem que comprar tudo de novo, e novamente tentar chegar ao ponto de iniciar uma missão.

Você pega um carro, dirige e de repente seu carro cai em um abismo. Morre, perde os itens, reinicia.

Além de tudo, qualquer coisa que você faz, a polícia fica na sua cola. Uma, duas, três viaturas. E acaba se tornando um pouco demorado se livrar disso e continuar o jogo sem interferências.

Veja bem, nem tinha começado a missão e encontrei todos esses problemas.

Dá para você conferir essa experiência no vídeo de gameplay dos primeiros 20 minutos que fizemos, logo abaixo.

Não fosse essas irritações constantes, Glitchpunk teria um grande potencial de ser um jogo interessante e atrativo. A jogabilidade é boa, a história é interessante, as missões são legais de completar. E o sistema de hack e aprimoramentos do personagem também.

Uma pena que, neste estado, é praticamente impossível jogar.

Mesmo que o game ainda esteja em Acesso Antecipado, sinto que ainda não era hora de ser lançado. Há muito trabalho a ser feito ainda para que o game seja mais amigável para o jogador. Vamos esperar que as coisas melhorem em breve.

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Mais sobre o jogo você encontra no Steam.

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