Depois de mais de 130 anos de mistério, parece que finalmente sabemos quem foi Jack o Estripador, um dos assassinos em série mais conhecidos da história.
Agora, os descendentes das vítimas estão pedindo um novo inquérito para que a justiça seja feita.
A descoberta do DNA
A revelação aconteceu graças a um teste de DNA realizado em um xale manchado de sangue, encontrado no corpo de uma das vítimas em 1888.
O objeto foi comprado em um leilão em 2007 pelo pesquisador Russell Edwards e, recentemente, exames comprovaram que ele contém material genético da vítima e de Aaron Kosminski, um dos principais suspeitos da época.
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Quem foi Aaron Kosminski?
Kosminski era um barbeiro polonês que se mudou para Londres e tinha 23 anos quando os crimes ocorreram no bairro de Whitechapel.
Na época, a polícia já o considerava um possível culpado, mas não havia provas suficientes para prendê-lo.
Uma das pessoas que ajudou a confirmar sua identidade foi sua descendente, que forneceu uma amostra de DNA para comparação com o xale.
Pedido por um novo julgamento
A descoberta trouxe um sentimento de justiça para os descendentes das vítimas. Karen Miller, parente de Catherine Eddowes, uma das mulheres assassinadas, declarou ao Daily Mail:
“O nome Jack, o Estripador, se tornou algo sensacionalista. Todo mundo se lembra dele, mas esquecem as vítimas que nunca tiveram justiça.”
Agora, a família e os pesquisadores querem que o nome de Kosminski seja reconhecido oficialmente como o assassino por meio de um novo julgamento.
O processo ainda depende da autorização do Procurador-Geral do Reino Unido, mas se aprovado, pode finalmente encerrar um dos maiores mistérios da história do crime.
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