Para quem é fã de O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final, é quase impossível imaginar a continuação sem Linda Hamilton retornando como a icônica Sarah Connor.
Hoje o filme parece uma sequência inevitável, mas James Cameron revelou que nada disso teria acontecido sem um pedido bem específico da atriz antes de topar voltar.
Em uma conversa recente com a Vanity Fair, Cameron revisitou toda a sua filmografia e compartilhou novas memórias de cada produção.
Quando chegou a vez de T2, o diretor contou que percebeu rapidamente que só poderia seguir em frente depois de falar pessoalmente com Hamilton.
Segundo ele, era essencial saber se ela estava dentro antes mesmo de começar a escrever o roteiro.
Cameron relembrou o jantar em que apresentou a ideia à atriz, que estava grávida na época. No meio da conversa, ela foi direta: só aceitaria retomar o papel se pudesse interpretar uma Sarah Connor completamente desestabilizada.
“Eu quero estar louca”, foi o pedido de Hamilton. Para ela, o trauma vivido no primeiro filme e a carga emocional de conhecer o futuro deveriam ter deixado Sarah profundamente abalada.
O diretor contou que os dois ajustaram essa proposta para algo mais sutil. A ideia não era fazer Sarah perder totalmente a sanidade, mas deixá-la à beira disso.
Essa fragilidade fica evidente na famosa cena em que ela tenta matar Miles Dyson e hesita no último instante, mostrando que, apesar de tudo, seu senso moral ainda estava ali, mesmo sabendo que sua decisão poderia selar o destino de bilhões de vidas.
Esse equilíbrio entre força e vulnerabilidade ajudou a transformar Sarah Connor em uma das personagens mais marcantes da ficção científica, alguém endurecido pelas circunstâncias, mas ainda humana o suficiente para duvidar nos momentos mais pesados.
Na entrevista, Cameron ainda relembrou a descoberta de Edward Furlong para o papel de John Connor, o desafio monumental de criar efeitos digitais revolucionários para a época e outras histórias de bastidores que qualquer fã vai curtir.
Para quem ama a franquia ou se interessa por história do cinema, a entrevista completa é um prato cheio e vale cada minuto, especialmente para revisitar como nasceu um dos maiores filmes de ação já feitos.
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