Ao que tudo indica, o novo filme do Superman, dirigido por James Gunn, pode seguir por um caminho que poucos fãs esperavam, diretamente para o universo vibrante, emocional e cheio de mistura de gêneros típico do cinema indiano. Em uma entrevista recente ao jornal HT City, Gunn e a atriz Rachel Brosnahan, que interpreta Lois Lane no longa, contaram como a cultura cinematográfica da Índia ajudou a moldar o tom e o espírito da nova versão do herói da DC.
Rachel destacou que elementos como as cores e o movimento dos filmes de Bollywood serviram como inspiração para a equipe. E, olhando com atenção, realmente é possível perceber uma paleta mais viva e expressiva do que aquela que estamos acostumados a ver nas versões anteriores do universo DC.
James Gunn foi além, revelando que o cinema oriental, especialmente o indiano, é uma das influências mais importantes para ele como contador de histórias. Segundo o diretor, o que mais o atrai nesses filmes é a liberdade de transitar entre emoções sem medo: há espaço para o drama, para o humor, para o romance, para a música, tudo em um só lugar, sem precisar escolher apenas um tom. “Isso é a vida, certo?”, resumiu Gunn.
Quem já acompanha a carreira de James Gunn sabe que ele nunca foi adepto de um tom único, seus filmes frequentemente misturam o épico com o bizarro, o emocional com o cômico, sem pedir desculpas por isso. Mas agora, ao citar Bollywood de forma tão direta como base de inspiração para o novo Superman, ele dá uma pista clara sobre o tipo de emoção que pretende levar às telas.
“Vida não é um gênero só”, reforçou Gunn. “E é disso que tiro minha inspiração para Superman: dos filmes de Bollywood.”
Para quem achou essa referência inesperada, não está sozinho. Mas faz sentido, principalmente se levarmos em conta o quanto os filmes indianos são emocionalmente intensos e abraçam a sinceridade com orgulho, algo que pode combinar muito bem com uma nova visão do Último Filho de Krypton.
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