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Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros | Crítica: um filme Desnecessauro

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Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros pode ser definido com uma palavra: Desnecessauro. É como se fosse uma versão “B” de Michael Bay que reverencia o filme original, lançado nos anos 90.

Não que seja horrível. Não é. Vale a pena conferir, principalmente pela nostalgia e pela temática que toda pessoa ao menos desperta interesse: dinossauros.

Há tudo o que a gente gosta: criaturas gigantes, bonitas, bem trabalhadas graficamente. Cenários deslumbrantes, bastante ação e uma gama diferente de conflitos e ramificações na narrativa.

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A premissa gira em torno de um parque já consagrado e em funcionamento há muitos anos. É um sucesso. Até que um ‘Joselito’ (o dono do parque) resolve ganhar mais dinheiro, atrair mais acionistas. Para isso ele desenvolve geneticamente uma nova espécie, graças ao avançado laboratório do local. Esta criatura é mais perigosa, letal, “tudo aquilo que as pessoas querem ver”. Ou seja, um exímio “Desnecessauro”.

É o Indominus Rex. O dino que é o responsável pelo clímax de horror que o longa oferece. Criado especialmente para tocar o terror, ser um caçador nato — a ponto até de organizações militares sentirem interesse em usá-lo como arma.

O problema é que em meio às referências do filme clássico e do show visual, há uma história chocha, personagens pouco carismáticos e uma infinidade de falhas de roteiro que – apesar de ser um filme simplesmente para entreter, muitas vezes dá raiva, ou apenas tédio.

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Há clichês por toda parte. Desde a prova do mocinho em se declarar um macho alfa e conquistar o coração da garota “casca grossa”, até cenas totalmente mentirosas e que não fazem sentido:

– Como um dinossauro criado geneticamente para ser um caçador exímio não sente o cheiro de pessoas a centímetros de seu nariz?

– Porque é preciso um dinossauro quase devorar um adolescente rebelde para que ele dê valor a sua família?

– Como uma mulher pode correr, caminhar, fugir perfeitamente na lama e no mato, sem qualquer empecilho, usando um salto agulha?

Essas e outras que tornam a experiência um tanto forçada.

Felizmente há um apelo visual bastante agradável e a narrativa acontece de forma fluida, além das referências ao clássico Jurassic Park e até os “simpáticos” Velociraptors que desempenham um papel interessante.

É aquele filme que, apesar de ter cenas de horror, mortes e sangue, nada é apresentado de forma tão brutal. Serve mais como uma aventura despretensiosa para todas as idades. Aquele filme que quando passa na Sessão da Tarde dá vontade de parar e ver.

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Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros

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Bárbara
Bárbara
9 anos atrás

Adorei o texto! Penso exatamente a mesma coisa, mas que a nostalgia é forte..!

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