Krypto, o cãozinho do Superman, apareceu pela primeira vez em Adventure Comics #210 de 1938, quando Clark Kent ouve falar de um misterioso cão super forte solto na cidade, e acabou descobrindo que ele também pode voar.
O herói, ainda jovem, logo descobre o foguete de Krypto, lançado antes do seu, mas posteriormente desviado e chegando à Terra mais tarde, completo com uma nota de seu pai Jor-El explicando como o amado animal de estimação da família teve que ser usado em um dos últimos foguetes experimentais de Krypton, abrindo caminho para a fuga do próprio Kal-El.
Em ‘Fetch’, a origem de Krypto recebe uma nova interpretação, com um jovem Clark que sente a chegada de uma nave familiar. Em vez de ter crescido ao longo da jornada, Krypto emerge como um filhote, dando a Clark um companheiro de infância que pode acompanhar sua velocidade e vôo enquanto o faz se sentir menos sozinho.
Mas enquanto Clark foge para brincar com seu novo amigo de quatro patas, um holograma de Jor-El – seu pai biológico – é projetado da nave, revelando que, em vez de ser um animal de estimação da família, Krypto sempre foi um animal de laboratório destinado a testes, mas um que escapou de Jor-El e posteriormente se ligou a seu filho.
Essa nova origem revela uma personalidade mais fria e clínica de Jor-El. Especialmente como cientista. Tragicamente, Jor-El foi enviado de volta para morrer em Krypton sem que seu filho pudesse se despedir.
E a nova história mostra que o companheiro do Superman não teve apenas o propósito de ser um companheiro canino e animal de estimação. Mas que na verdade havia algo um pouco mais macabro nessa história.
Uma reviravolta interessante para a modernidade das HQs.
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