O vídeo Technology do grupo eletrônico Destructo, feito pela diretora Agata Alexander, mostra como a tecnologia pode ser uma porta para a solidão humana. Ele apresenta o lado obscuro de uma boneca inflável, sendo uma espécie de robô do sexo.
Atualmente, empresas (como a japonesa Orient Industry) tem investido pesado para retratar bonecas sexuais da forma mais realista possível. Isso envolve a criação de novas tecnologias de pele, texturas e até a customização de seios e curvas desses “brinquedos”.
O vídeo de Agata – que já trabalhou com artistas como Marilyn Manson, Five Finger Death Punch e Black Light Burns (projeto de Wes Borland, guitarrista do Limp Bizkit) – pega a pior parte disso e compila em uma sequência em que uma boneca confessa ao seu dono que “não é real”.
O rapaz logo se envolve com uma mulher de verdade, que confronta a boneca, questionando: “Como é ser um robô? Você sente alguma coisa?”.
Essa narrativa lembra as obras de Phillip K. Dick, como Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?, que fala sobre sentimentos e a alma de um androide; também uma história do Juiz Dredd (DC Comics), que introduz máquinas como instrumentos de prazer.
Levando isso em conta, o tema e o clipe de Agata Alexander inserem uma questão: Seriam as bonecas infláveis do futuro apenas robôs feitos para proporcionar prazer? O que isso significa para um ser humano? Neste caso, deleite e solidão andam lado a lado?
Agata Alexander e o lado negro das bonecas infláveis (Atenção: Conteúdo Explícito)
Leia também 69 Músicas mais Sexy da História