Luigi Mangione, acusado de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, lançou um site oficial para compartilhar atualizações sobre seu caso.
Mesmo preso no Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn, ele criou a página por meio de sua equipe jurídica para responder ao crescente interesse público.
O que tem no site?
O site luigimangioneinfo.com foi desenvolvido pelos advogados de Mangione e tem como objetivo fornecer atualizações do caso, responder dúvidas frequentes e divulgar uma fonte oficial de informações sobre o julgamento.
Essa também foi a primeira vez que Mangione divulgou um comunicado público desde sua prisão em dezembro de 2024. No texto, ele agradece as cartas, doações e mensagens de apoio que recebeu de pessoas de diferentes origens.
“Recebi cartas de todos os cantos do país e do mundo, e sou muito grato por cada uma delas. Embora eu não consiga responder a todas, leio cada uma com atenção. Obrigado a todos que dedicaram tempo para escrever.”
Arrecadação de fundos para defesa
Além das informações do caso, o site também direciona visitantes para uma campanha de crowdfunding no GiveSendGo, que já arrecadou mais de US$ 481.000 para cobrir os custos jurídicos de Mangione.
Seus apoiadores também têm enviado livros, cartas e fotos, mas seus advogados pedem que as doações sejam limitadas, já que ele pode manter apenas um número restrito de pertences na prisão.
Críticas e repercussão do caso
Apesar do apoio que Mangione tem recebido, autoridades alertam contra qualquer tentativa de transformá-lo em um herói. O governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, criticou a narrativa de “justiça vigilante”, afirmando que esse tipo de pensamento compromete a segurança pública.
Mangione enfrenta acusações de assassinato em primeiro grau e terrorismo, incluindo três homicídios em Nova York. Segundo os promotores, o crime foi premeditado e politicamente motivado, mas ele se declarou inocente. Se condenado no tribunal federal, pode enfrentar a pena de morte.
Sua próxima audiência está marcada para 21 de fevereiro de 2025, quando sua defesa deve contestar partes do processo.
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