Terremotos são fenômenos assustadores, mas fazem parte da realidade de milhões de pessoas, especialmente em países como o Japão.
Mesmo sendo comuns, entender o que os causa pode ser um desafio, já que esses eventos ocorrem em uma escala gigantesca, a quilômetros de profundidade.
No entanto, uma espécie de maquete interativa, exibida no Museu de História Natural da Cidade de Osaka, consegue ilustrar o processo de maneira surpreendentemente simples e didática.
De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), a crosta terrestre é formada por grandes placas tectônicas que podem ter milhares de quilômetros de extensão e se movem constantemente.
Essas placas podem colidir, deslizar lateralmente ou se afastar umas das outras.
Quando uma placa se choca contra outra e é forçada para baixo (um fenômeno chamado subducção), ocorrem os terremotos mais poderosos, além de tsunamis e erupções vulcânicas.
No caso do Japão, quatro placas tectônicas se encontram na região: a do Pacífico, a Norte-Americana, a Euroasiática e a das Filipinas.
Esse intenso movimento subterrâneo torna o país um dos mais propensos a terremotos no mundo.
O modelo exibido no museu representa uma falha de subducção, onde uma placa oceânica desliza sob outra.
Para ilustrar esse processo, um pedaço de metal fixado a uma pequena cidade em miniatura é conectado a um bloco em movimento contínuo.
No entanto, a fricção entre as partes não é uniforme: às vezes, o metal desliza suavemente, mas em outros momentos fica preso e, quando se solta, envia ondas poderosas à cidade acima.
Quanto maior o bloqueio, mais intensas são as ondas liberadas—exatamente como acontece nos terremotos reais.
Se quiser ver essa dinâmica em ação e entender como esses movimentos podem gerar tsunamis, uma animação interativa do Alaska Earthquake Center demonstra o processo de maneira ainda mais visual.
Dá só uma olhada:
Como uma maquete explica o funcionamento dos terremotos no Japão
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