As máscaras mais antigas do mundo, datadas de 9.000 anos atrás, foram descobertas por uma pequena equipe de arqueólogos em 1983.

Liderada pelo pré-historiador de Harvard Ofer Bar-Yosef, esta equipe encontrou elas em uma caverna no sul do deserto da Judéia. Conhecido como Nahal Hemar, o local parece ter sido usado para armazenar milhares de objetos de um culto ancestral.

Lá, os cientistas descobriram cestos de corda, contas de madeira, conchas, facas de sílex, estatuetas esculpidas em osso, crânios humanos decorados com asfalto moldado e tecidos bordados que podem ter sido trajes rituais.

Também descobriram duas máscaras de pedra, com fios de cabelo, preservados por milhares de anos no clima seco, grudados nas máscaras em tufos. Agora elas estão no Museu de Israel.

Outras máscaras neolíticas também foram descobertas na área. Os raros artefatos de pedra foram esculpidos pelos primeiros fazendeiros cujos ancestrais imediatos haviam desistido de caçar e coletar e se estabeleceram nas colinas da Judéia, a localização da moderna cidade de Jerusalém, e nas periferias do vizinho deserto da Judéia.

Cada uma delas pesa cerca de um ou dois quilos, e elas apresentam uma aparência oval com cavidades oculares, mandíbulas dentadas e um conjunto de orifícios ao longo da borda externa.

Provavelmente foram pintados na antiguidade, mas apenas um deles possui vestígios de pigmento.

Cada peça é única e possivelmente retrata indivíduos.

Alguns dos rostos são velhos, outros parecem mais jovens. Um é uma miniatura do tamanho de um broche. Eles podem representar ancestrais venerados como parte de uma religião do início da Idade da Pedra.

Uma descoberta certamente fascinante.

Veja abaixo algumas imagens das máscaras em questão.

As máscaras mais antigas já descobertas

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