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Metal Gear Solid V: The Phantom Pain | Review – Reformula a série com mundo aberto e bom sistema de recompensas

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Se há uma série que representa muito bem a evolução dos videogames, esta série é Metal Gear. O game, que começou em 1987 para MSX2, ganhou ao longo dos anos sequências “sólidas” que se superavam e se tornaram grandes marcos na indústria do entretenimento.

Metal Gear Solid V: The Phantom Pain faz jus aos jogos da série e chega com maestria na geração atual de jogos. A narrativa mescla elementos precisos e certeiros para proporcionar um gameplay fluido e cativante, e fecha com chave de ouro a saga do herói Solid Snake.

Hideo Kojima, o cabeça por trás de toda a obra, conseguiu com grande pompa levar a consagrada série para um novo patamar.

Gráficos realistas, um show de iluminação, fotografia, direção e mecânicas atrativas são usadas com primor neste título, tornando-o obrigatório para qualquer admirador de uma boa história cheia de ação e reviravoltas.

Tudo começa com Snake, o Big Boss, quando acorda em um hospital depois de ter ficado em coma por muitos anos. Com cenas longas, densas, o jogo é apresentado pouco a pouco como uma narrativa envolvente, cheia reviravoltas insanas e muita ação.

A trama gira em torno do que Big Boss pode fazer para restaurar a Mother Base (a base mãe) e se vingar de poderosas organizações que tramam para controlar o mundo. E isso envolve muitos problemas, inclusive no fato de ele ser procurado e odiado por todas as pessoas do planeta.

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Metal Gear V é um jogo extremamente diverso, vasto e com um leque enorme de opções e possibilidades. Um playground para qualquer fã de ação. Há uma grande liberdade no jogo e sistemas de recompensa que cativam qualquer jogador.

Quem gosta de furtividade pode explorar muito a criatividade. Há a possibilidade, por exemplo, de se infiltrar em bases pelos cantos, frente, ou até usando um caminhão sequestrado. Quem sabe explodir alguma torre e entrar atirando mesmo? E toda a ação pode ser acompanhada eventualmente por parceiros, que vão desde um cavalo, até uma poderosa atiradora de elite.

Há missões de diversos modelos para serem aproveitadas, e por todo canto do mapa. Elas servem tanto para ajudar você em outras missões dando itens, mais soldados para seu exército, dinheiro ou armas, quanto para aprimorar suas táticas de combate.

Um dos pontos mais agradáveis do game está justamente em escolher a forma como você quer jogar. É possível tanto completar apenas as missões da história, como explorar cada canto do mapa e missões alternativas para descobrir mais sobre o mundo imersivo que o título oferece.

Suas ações influem em como os inimigos reagem e acabam sendo diferentes de outros jogadores. Enquanto você pode dar uma de rambo, atacar sempre de dia e desenvolver armas específicas, seus amigos podem simplesmente apostar no modo silencioso, atacar sempre pela noite e escolher usar armas mais leves e menos chamativas.

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Se por um lado o gameplay é interessante e o método de progressão prende o jogador, a história não é tão imersiva e cativante. As lutas contra os chefes, apesar de cheias de ação, infelizmente não se comparam com grandes batalhas já encontradas na série.

Outro ponto a ser destacado são os bugs. Há muitos deles, e alguns realmente atrapalham, como o fato de Snake estar deitado e, caso esbarre em uma pedra, se levanta e pode ser visto pelos inimigos. Há problemas também em encostar em paredes e objetos. Frequentemente o personagem responde como você não queria e se coloca na linha de fogo.

Os guardas são burros e se comportam de forma estranha. Em determinados veem Snake de longe, em outros estão muito próximos e simplesmente não notam nada.

Isso torna este capítulo um jogo mais focado na ação do que na furtividade, levando em conta grosseiros bugs nesta parte da jogabilidade. Nada tão horrível para o meu gosto pessoal, já que gosto e sempre gostei de alvejar os inimigos cara a cara e mandar bala em tudo.

Depois de um tempo as missões podem se tornar repetitivas para alguns. No entanto, há uma variação interessante de eventos que ocorrem no game, e é sempre legal misturar missões principais com extras para não tornar as coisas tão iguais. É uma dica básica a se fazer com vários jogos, especialmente os de mundo aberto.

Metal Gear Solid V: The Phantom Pain é um jogo cativante e muito bem produzido, com a assinatura do mestre Hideo Kojima – que ressalta isso em nossa cara a cada missão concluída ao exibir os créditos “Directed by Hideo Kojima”, o que chega até a encher o saco. Mas vale a pena conferir, seja você fã ou não da série. Especialmente pela densidade de informações, diversão e opções que o game oferece.

Metal Gear Solid V: The Phantom Pain

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  • Desenvolvedora: Kojima Productions
  • Editora: Konami
  • Plataformas: PC/PS4/PS3/XONE/X360
  • Gênero: Ação
  • Data de Lançamento: 01/09/2015
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