A Montblanc, marca sinônimo de luxo e tradição na escrita, acaba de dar um passo firme no mundo digital com o lançamento do Montblanc Digital Paper, um dispositivo que busca reproduzir a experiência tátil de escrever no papel, mas com todas as vantagens de um dispositivo conectado.
Com design minimalista em alumínio e tela E Ink monocromática de prováveis 10,3 polegadas, o dispositivo pesa apenas 436g e tem 4,9mm de espessura. Na prática, ele funciona como um caderno digital de alta classe, ideal para anotações, esboços e organização do dia a dia.
A grande estrela é a caneta digital, baseada na icônica linha Meisterstück. Leve (17g) e com mais de 4.000 níveis de sensibilidade à pressão, ela simula diferentes texturas de papel, do liso ao áspero, e ainda oferece feedback tátil que imita a resistência do grafite. A carga é feita por indução, diretamente na borda do tablet.
O sistema inclui modelos pré-instalados para planejamento diário, registro de viagens e storyboards, e tudo é sincronizado via nuvem com apps para iOS e Android. São 64 GB de armazenamento, Wi-Fi dual band e bateria que promete durar dias, graças ao consumo eficiente da tela E Ink.
O preço, no entanto, é consideravelmente alto: US$ 905, mais que o concorrente ReMarkable Paper Pro (US$ 629) e o Kindle Scribe. As capas de couro custam US$ 205 extras, e canetas adicionais saem por US$ 275.
Para quem busca um dispositivo de produtividade com o DNA de luxo da Montblanc, e não se importa em investir alto por uma experiência de escrita realista, o Digital Paper pode ser a evolução natural do caderno clássico. Mas, convenhamos: é um investimento para poucos.
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