Com recém-completados 29 anos, Lana Del Rey é uma das divas atuais mais controversas do cenário musical. Seu estilo sonoro, criticado pelo alto grau de melancolia, é muito mais interessante e requintado do que de qualquer outra artista norte-americana da década. Na lista temos nomes como a Lady Gaga, Katy Perry ou a Rihanna, por exemplo.
Filha de um empresário e uma advogada, ela tem tudo o que precisa para ser uma estrela do rock: fugiu de um internato; teve problemas com alcoolismo; foi admitida na Universidade de Nova York e desistiu das aulas para compor; enviou um vídeo para a internet (da canção “Video Games”), supostamente feito por ela, e teve vinte milhões de acessos.
Seja pela atitude, o estilo (que se assemelha às lindas pin ups do passado) ou as letras cheias de duplo sentido, Lana vem conquistando o público. O sucessor de “Born To Die”, o álbum “Ultraviolence”, entrou diretamente para o primeiro lugar do top americano, vendendo 182 mil cópias na primeira semana e tendo a melhor venda de um álbum feminino na primeira semana desde 2013, com o álbum “Beyoncé”, da cantora Beyoncé Knowles.
“Ultraviolence”, foi produzido por Dan Auerbach, dos Black Keys, que diz:
“Toda a crítica negativa que ouvi sobre ela provou-se errada quando estávamos em estúdio. As canções eram ótimas, ela é confiante, canta tudo ao vivo com um microfone na mão e uma banda de sete elementos. Não me lixem, quem é que faz isso hoje em dia? Há quarenta ou cinquenta anos que não há um disco pop a chegar ao número 1 gravado nessas circunstâncias”.
Ela está posicionada naquele plano sinuoso onde há os que amam e há os que odeiam. Em um primeiro momento, suas canções podem parecer triste e sem brilho, mas existe algo muito estranho nessa alquimia que faz a música Lana ser absolutamente sedutora.
Sempre que ouço Lana Del Rey sinto como se ela conversasse comigo e dissesse “sim, tudo vai ficar bem”. Afinal, “you and I, we are born to die”. E isso não soa depressivo, é apenas real…
Lana Del Rey – Ultraviolence
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Eu particularmente nunca foi muito chegado no cenário POP com exceção de cantores/músicos que flertam ou flertaram um dia com funk/soul/jazz . Mas, Lana me pescou, em particular, com Video Games e me fez dá a devida atenção ao Born To Die. A sonoridade arrastada e às vezes experimental condiz com toda sensualidade de Lana e sua voz. Há uma ousadia em sua música e nos passos de uma possível “contramão” do que a indústria pede em relação ao gênero pop. Eu sou desses que amam o som de Lana Del Rey
Assino embaixo, Raphael! 😉