Os fãs já sabem: o universo pós-apocalíptico de Death Stranding, criado por Hideo Kojima, está ganhando as telas do cinema em uma adaptação produzida pela A24. Mas a grande pergunta que todo mundo está fazendo é: Norman Reedus vai voltar como Sam Porter Bridges? Pela resposta dele, parece que sim, se o convite chegar.
Em entrevista ao IGN, Reedus não escondeu o interesse: “Se for uma opção, com certeza. Não sei como estão as coisas agora, porque está tudo muito no começo… mas sim, claro!” O ator, que se tornou a cara do jogo desde seu lançamento em 2019, já está confirmado para a sequência, Death Stranding 2, que chega em junho. Mas, quando o assunto é o filme, até ele está no escuro.
A produção está nas mãos de Michael Sarnoski, diretor de A Quiet Place: Day One, com Kojima supervisionando de perto. O criador japonês admitiu que adaptar Death Stranding (um jogo de 50 a 60 horas) em um filme de 2 ou 3 horas não seria fácil. “Seria mais simples virar uma série, como The Last of Us. Mas não queremos só replicar o jogo. Queremos algo único, cinematográfico, que conquiste até quem nunca jogou”, explicou.
E, como sempre, Kojima está pensando grande. Ele quer que o filme tenha um tom indie e artístico, capaz de brilhar em festivais como Cannes ou Sundance. Nada de blockbuster convencional, o que faz todo sentido, considerando a vibe surreal e experimental do jogo. “Estamos criando um universo Death Stranding que só o cinema pode explorar. E a A24 é o parceiro perfeito para isso”, completou.
O projeto se junta a uma nova onda de adaptações de games que, finalmente, estão acertando a fórmula. “Antes, os filmes baseados em jogos sempre falhavam. Agora, quem entende do assunto está no comando, e o resultado tem sido incrível”, disse Kojima, citando exemplos como The Super Mario Bros. Movie.
Enquanto o filme ainda está em estágio inicial, uma coisa é certa: Reedus está pronto para vestir o macacão de Sam de novo. Seria até meio burro não chamá-lo, não? Mas, com Kojima e A24 envolvidos, uma coisa é garantida: essa adaptação promete ser tão estranha, ambiciosa e memorável quanto o jogo. Agora é só torcer para o projeto andar e, de preferência, sem tantas entregas demoradas pelo caminho.
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