A era de ouro dos jogos de luta está prestes a invadir as telonas com tudo. A Paramount e a Legendary anunciaram oficialmente a data de estreia do aguardado filme Street Fighter: 16 de outubro de 2026. E o melhor de tudo: a produção mergulhará de cabeça na estética retrô que consagrou a série nos fliperamas.
Diferente da adaptação live-action de 1994, que até hoje é lembrada com certo humor entre os fãs, o novo longa promete ser muito mais fiel aos games. A trama se passará em 1993, ano em que Street Fighter II dominava os arcades, e seguirá Ryu e Ken Masters enquanto participam do icônico torneio World Warrior. Mas não será só sobre golpes especiais e hadoukens: um “conflito mortal” por trás do evento obrigará os lutadores a enfrentarem não apenas uns aos outros, mas também os demônios de seu passado.
O elenco já está a todo vapor. Cody Rhodes vive Guile e já surgiu nas redes sociais com o visual clássico de topete militar do personagem. Noah Centineo aparece musculoso e loiro como Ken, enquanto David Dastmalchian interpretará o vilão M. Bison. Tudo indica que a produção quer acertar onde o filme do Van Damme errou: priorizando a estética, a mitologia e o carisma dos personagens originais.

A escolha do período anos 90 não é por acaso. Foi nessa década que a série explodiu globalmente, e a intenção é capturar justamente essa energia nostálgica, dos cenários coloridos às roupas exageradas, tudo remeterá à época em que moedas eram disputadas para jogar nos fliperamas.
A estreia acontecerá alguns meses depois de Mortal Kombat II, marcado para maio de 2026. A disputa entre as duas franquias no cinema promete reacender a rivalidade clássica dos jogos e, quem sabe, finalmente entregar uma adaptação à altura que os fãs merecem.
Se a equipe por trás do projeto conseguir equilibrar pancadaria eletrizante com profundidade emocional, como sugere a sinopse, temos tudo para presenciar um novo marco bem-sucedido na leva de adaptações de games para o cinema. Ryu, Ken e o elenco de lutadores estão prontos para o combate. E nós, com o controle na mão (e o ingresso comprado), também.
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