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O caos surpreendente dos fusos horários pelo mundo

Hank Green recentemente compartilhou com seu irmão, John Green, seu espanto com o sistema de fusos horários global – que muitas vezes parece completamente arbitrário e sem lógica.

Ele destacou algumas particularidades curiosas na Índia, Espanha, Nova Zelândia e Arizona, mas foram os casos extremos das ilhas Baker e Phoenix, na Micronésia, que realmente chamaram atenção.

No passado, essas ilhas chegaram a ter fusos horários absurdos: UTC +13 (fazendo com que o dia tivesse 25 horas) e UTC +14 (26 horas por dia).

“Agora temos essas duas ilhas em uma fatia minúscula da Terra com um fuso horário que praticamente ninguém usa”, explicou Hank. “Se você viajar da Ilha Baker para as Ilhas Phoenix, cruzando a linha do fuso horário, seu relógio vai avançar incríveis 25 horas.”

O fuso UTC +14 foi criado em 1992 por um motivo peculiar: a cadeia de ilhas de Kiribati se estendia pela Linha Internacional de Data, e o país estava cansado de ter metade de seu território sempre em um dia diferente da outra metade.

A solução? Inventar um novo fuso horário que colocasse todo o país no mesmo dia – mesmo que isso significasse criar uma zona temporal que desafia a lógica convencional.

Esses exemplos mostram como os fusos horários, longe de serem um sistema perfeitamente organizado, são muitas vezes ajustados por razões políticas, econômicas ou simplesmente por conveniência local – resultando em algumas situações verdadeiramente bizarras ao redor do globo.

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Jornalista há mais de 20 anos e fundador do NERDIZMO. Foi editor do GamesBrasil, TechGuru, BABOO e já forneceu conteúdo para os principais portais do Brasil, como o UOL, GLOBO, MSN, TERRA, iG e R7. Também foi repórter das revistas MOVIE, EGW e Nintendo World.

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