Quando falamos em jogos realmente viciantes, não estamos nos referindo apenas a títulos populares ou viralizados no TikTok; estamos falando de experiências que conseguem te deixar vidrado por horas, sem você nem perceber.
Aquele tipo de jogo que, quando você pensar em jogar, vai falar “ah, vou jogar aqui só por uns minutos”, mas que, vê, acaba jogando por horas e até mesmo virando a noite quase que hipnotizado. Pois é, não é à toa que esses são jogos que marcaram gerações e iniciaram tendências. É por isso que tanto clássicos antigos quanto sucessos modernos são mencionados aqui, porque eles ultrapassam limites de época e continuam relevantes mesmo décadas após o lançamento.
Todos esses jogos que vamos trazer aqui têm algo em comum: eles são jogos que estimulam o cérebro com pequenas doses de dopamina, seja por meio de conquistas, níveis, descobertas ou vitórias rápidas.
O primeiro a ser mencionado é um clássico, o Tetris, talvez o jogo mais universalmente viciante que já existiu, principalmente porque mesmo décadas depois de sua criação, Tetris continua sendo jogado por milhões de pessoas, provando que nem sempre são necessários gráficos elaborados para gerar engajamento profundo.
Caso você seja de uma geração que não pegou o “boom” do jogo, entenda que o Tetris é um quebra-cabeça em que o objetivo principal é empilhar blocos de quatro quadrados de diferentes formatos, chamados tetraminós, que caem continuamente do topo da tela.
Enquanto as peças caem, o jogador deve movê-las horizontalmente e girá-las para que se encaixem e completem linhas horizontais sem deixar espaços vazios e quando uma linha é formada, ela desaparece, o jogador ganha pontos e os blocos acima descem, mas se a pilha de peças atingir o topo da tela, o jogo termina
Outro jogo que merece destaque é Minecraft, muitas vezes considerado o jogo mais viciante da era moderna. A capacidade de construir qualquer coisa, explorar mundos infinitos e criar histórias próprias faz com que o jogo nunca pareça igual. Ele combina criatividade com sobrevivência, além de ser um jogo que praticamente não tem fim, e isso, por si só, já cria espaço para horas e horas de jogatina.
E já que expliquei Tetris para os mais novos, vou explicar Minecraft para os mais antigos: o Minecraft é um popular jogo do tipo “sandbox” que se passa em um vasto mundo 3D composto inteiramente por blocos, permitindo aos jogadores uma liberdade quase ilimitada para explorar, minerar, construir e interagir.
Outro grande exemplo de vício em forma de jogo é Candy Crush, o clássico dos joguinhos de celular; a fórmula baseada em níveis curtos e recompensas constantes é perfeita para prender o jogador. É o tipo de jogo que você abre no ônibus, no intervalo, esperando alguém… e quando percebe, já se passou meia hora.
O Candy Crush é um jogo de quebra-cabeça do tipo “combinar 3” em que o objetivo principal é trocar doces adjacentes em um tabuleiro para formar sequências de três ou mais da mesma cor ou tipo, fazendo-os desaparecer e ganhando pontos. Além das combinações básicas, formar sequências de quatro ou cinco doces cria doces especiais com poderes de explosão.
Outro jogo famoso e viciante é The Sims, claro que a gente não ia deixar esse ícone dos anos 2000 de fora, né? Quem é dessa geração com certeza vai se lembrar do surto coletivo que foi The Sims. Construir casas, montar famílias e controlar cada aspecto da vida dos personagens criava um universo único.
Uma curiosidade que talvez você não saiba, mas inicialmente, o conceito do jogo era focado em um simulador de arquitetura, onde as casas eram o elemento central e as pessoas (os Sims) serviriam apenas para “julgar” a qualidade da construção. Mas depois eles perceberam que o mais divertido seria controlar a vida dos moradores das casas.
Bom, e como estamos falando de jogos viciantes, não podemos deixar de mencionar os jogos de sorte, que te prendem pela combinação de adrenalina e possibilidade de receber uma gratificação instantânea. Entre os exemplos mais populares desse estilo está o clássico dragon tiger, conhecido pela simplicidade, velocidade e sensação de imprevisibilidade que mantém os jogadores sempre atentos.
Por fim, outro jogo que surpreendeu o mundo foi Among Us, especialmente durante o período de pandemia. Simples, social é completamente focado em interação entre jogadores; ele se tornou uma febre mundial. A dinâmica de acusação e defesa fazia com que o jogador quisesse repetir várias vezes para tentar novas estratégias, e ele ainda é um jogo que continua muito em alta principalmente entre os mais jovens.