A época entre julho e setembro é meio morta para os fãs de séries, já que uma boa parcela das mais famosas entra em hiato. Algumas pessoas estão de férias, outras estão com mais tempo livre por não acompanharem muitas coisas. E esse é o momento perfeito para descobrir novidades.
Com isso em mente, listamos aqui 7 ótimas séries curtas para você assistir, dos mais diversos estilos, enquanto a sua favorita não retorna!
Ótimas séries curtas para seu tempo livre
Black Mirror é uma produção britânica que conta com duas temporadas de três episódios, mais um especial de natal. A premissa da série é mostrar como a tecnologia pode afetar o futuro, transformando nossos comportamentos sociais e dando origem a uma possível desumanização da sociedade.
Cada episódio conta uma história fechada, então não há aquela necessidade de ver todos para entender alguma trama geral. Você pode começar por qualquer um. Não tenha dúvidas de que a série deixará você com pequenas neuras quanto ao futuro da humanidade, além de te deixar perplexo com os vários plot twists que os episódios apresentam.
Agora a dica é para os fãs de ciência, astrologia, física e química! Cosmos é uma antiga série, encabeçada pelo famoso cientista Carl Sagan, e que ganhou no ano passado um “remake” com Neil DeGrasse Tyson.
Em qualquer um dos casos, a proposta é apresentar o mundo científico, a origem do universo e as leis que o regem de forma didática, e até mesmo poética, para o público. O carisma de Tyson ajuda bastante nisso, e as animações que a série utiliza em suas explicações tornam a experiência mais imersiva. É uma série perfeita para quem quer se aprofundar na astrofísica ou conhecer mais do universo, e já fica o aviso: você irá se emocionar em alguns momentos através dos treze episódios de Cosmos!
Indo para o mundo fantástico, Marco Polo é uma opção mais light para os fãs de séries como Game of Thrones ou Vikings. A série, original da Netflix, possui dez episódios, onde recria a história do explorador Marco Polo e sua ida ao oriente, inserindo-o em disputas de poder dentro da dinastia Khan e sua busca pelo domínio de toda a ásia, especialmente a China.
Marco Polo acerta muito em sua produção. A fotografia é incrível e a ambientação asiática é real e profunda, com diversos atores regionais e cuidadosas escolhas de figurinos e locações para não nos criar aquela semente da descrença em nenhum momento. Diversas cenas retratam muito bem a época onde a história se passa, e o ar fantasioso que a série se propõe a entregar torna isso ainda mais interessante.
Além disso, a série tem diversas lutas de kung-fu ao longo de seus dez episódios, não ter como ficar melhor.
Se você não gosta de acompanhar as famosas séries de heróis, como Flash ou Agents of S.H.I.E.L.D., por conta de seu alto número de episódios, Agent Carter é perfeita para você. Em apenas oito capítulos, nós vemos uma ótima trama fechada, que nos mostra Peggy Carter se acertando na SSR (protótipo da S.H.I.E.L.D.), onde enfrenta um mundo altamente machista.
Com uma ambientação impecável – trilha sonora e figurinos incríveis dos anos 1950, a série consegue contar uma boa história ao mesmo tempo em que trabalha a ideia de fortes personagens femininas em um território muitas vezes focado em um público masculino. A ótima construção da personagem foi responsável por criar uma representatividade para muitas jovens fãs de heróis, e só por isso já merece ser vista e espalhada pelo mundo. Além disso, sua construção dentro do universo marvel funciona bem e abre possibilidades para vermos diversas participações especiais no futuro da série.
Essa é para quem curte temáticas mais adolescentes, fãs de John Green, Skins, e derivados. My Mad Fat Diary conta a história da jovem Rae, recém-saída de um hospital psiquiátrico, após tentar cometer suicídio.
A série foca em mostrar os lados bons e ruins da recuperação da personagem, e traz diversas discussões importantes sobre auto-estima, cultura do corpo, depressão e relações pessoais. E tudo isso ocorre de uma forma dinâmica, alternando muito bem entre a comédia e o drama. As atuações são ótimas, com um cast jovem, que sabe demonstrar bem o que acontece nessa fase da vida.
My Mad Fat Diary está em sua terceira temporada, mas todas são curtas, com no máximo 7 episódios, vale conferir!
Se sua preferência é por comédias, Selfie é uma ótima escolha. A série nos apresenta Eliza Dooley (a Karen Gillan, de Doctor Who), uma executiva totalmente viciada em redes sociais, daquelas que valorizam mais o online do que o offline.
Daí a história parte para mostrar esse retrato bem humorado dos nossos tempos, onde a tela é nossa maior companheira, demonstrando como isso pode tornar tudo no mundo real levemente bizarro (não ruim, apenas estranho mesmo). Diversos momentos da série são muito relacionáveis, principalmente para uma geração mais antenada, que vive com o celular na mão para checar o Twitter ou o Instagram.
Infelizmente, a série foi cancelada no fim de sua temporada (que tem treze episódios), mas é interessante assistir, uma comédia leve para seu tempo livre.
Essa já é bastante conhecida, mas caso ainda não tenha a visto, fica a dica.
True Detective é uma série de temporadas fechadas (cada uma conta uma história única em oito episódios), e caiu no gosto de público e crítica por trazer uma trama policial densa, carregada de pessimismo (e, em alguns momentos, realismo) e elementos de consagrados autores de terror e ficção como H.P. Lovecraft (do Cthulhu) e Robert W. Chambers, com sua The King in Yellow sendo central à trama.
Além disso, a produção da série se destacou por trazer excelentes diretores e atores para seu primeiro ano, como Woody Harrelson e Matthew McConaughey, levando alguns Emmys nesse caminho.
A segunda temporada da série traz algumas características parecidas com a anterior, também com uma trama policial e um teor pessimista, mas buscando referências em outras obras literárias dos autores, deixando um pouco o misticismo de lado para entrar em novos territórios.
Já conferiu todas essas séries? Aqui e aqui temos algumas outras recomendações! E, se você tem suas próprias dicas, deixa aí nos comentários também.
Autor: Guilherme Souza
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