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Oxigênio | Crítica: Finalmente a Netflix fez um Sci-Fi sensacional

Oxigênio, o novo filme de suspense e que pode até ser considerado terror da Netflix, é um acerto em cheio do serviço de streaming ao entregar um filme minimalista e extremamente cativante.

Tudo funciona de forma bem simples, e com uma história que intriga quem assiste do começo ao final.

Uma mulher acorda em uma espécie de câmara, sem saber o que está acontecendo e até mesmo quem ela é. Logo começa a se questionar o que faz ali, como chegou, porquê e quando.

De forma totalmente claustrofóbica, nós acompanhamos a jornada dessa mulher em busca de descobrir o que aconteceu com ela. Por meio alguns flashbacks, memórias, os lapsos vão começando a surgir, e a gente, assim como a moça, começa a criar teorias do que pode estar se passando.

Em ritmo dinâmico, nos sentimos completamente tensos com a situação que ocorre. E entre os enigmas que temos para descobrir o porquê de tudo, há um grande problema – o tempo. O oxigênio da pequena câmara em que a mulher se encontra diminui aos poucos, e logo vai acabar.

A corrida contra o tempo torna as coisas ainda mais complicadas. E a gente fica na ânsia de saber o que está acontecendo, e se a moça simplesmente vai sobreviver e conseguir sair dali.

Eis que, aos poucos, com elementos da narrativa muito interessantes e que não vamos citar aqui para não estragar a surpresa, o filme se mantém firme e forte como uma narrativa impressionante.

Notável, inclusive, que este é o primeiro roteiro de longa-metragem de Christie LeBlanc, a responsável pelo argumento. O trabalho foi feito junto com Alexandre Aja, diretor de filmes de horror conhecido pelo excelente Viagem Maldita.

Como um ótimo Sci-Fi que se preze, o filme tem o seu ápice no final, quando a história se amarra e muitas respostas emergem – explodindo a cabeça de quem está assistindo.

Interessante é que todos os sentimentos e surpresas neste filme transparecem não só na protagonista, mas também em nós. Parece que estamos ali com ela. E as descobertas e aflições que ela passada, nós passamos junto.

Um filme realmente aterrador, e surpreendente. E que vale cada minuto.

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