“Conhece a ti mesmo”, já aconselhavam os gregos na máxima atemporal inscrita no Templo de Apolo, em Delfos. Nada melhor do que a solitude para nos guiar esse caminho.

Solidão nada tem a ver com solitude. A primeira, se entende como um vazio, tristeza, uma ausência de contato com o mundo exterior e um isolamento de si. Já a última se refere ao pleno contato consigo mesmo.

Isso quer dizer que não é preciso estar em contato com outras pessoas todo o tempo.

Na solitude, encontra-se uma paz de estar na própria companhia; mas também plenitude ao compartilhar o tempo com alguém querido. A chave, é criar um equilíbrio entre ambos.

Permanecer só por algum tempo é essencial para conhecer a si mesmo e, consequentemente, fortalecer relações com outras pessoas. Já que entrar em contato com sua própria essência te ajudará nessa jornada de autoconhecimento, que por sua vez terá reflexos e tudo e todos a sua volta.

Estar em companhia de um livro, caminhar, se sentar e refletir, ouvir uma boa música, contemplar a natureza; são inúmeras as maneiras de começar a praticar a solitude, assim como são incontáveis os benefícios que essas atividades podem oferecer.

Especialmente nos tempos atuais, em que vivemos conectados a tudo o tempo todo, nada mais urgente do que começar a praticá-la.

Solitude é nos colocar em primeiro lugar.

“Estando entre muitos, vivo como muitos e não penso como eu; após algum tempo, é como se me quisessem banir de mim mesmo e roubar-me a alma — e aborreço-me com todos e receio a todos. Então o deserto me é necessário, para ficar novamente bom”– Nietzsche, Aurora.

No vídeo abaixo, o canal do The School of Life te mostra um pouco mais sobre como essa hábito é fundamental para manter sua sanidade.

O poder da solitude

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