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Pokémon e dez coisas que desejamos ver na nona geração

Com Pokémon Sword e Shield, a oitava geração de monstros de bolso foi lançada em 2019 e adicionou bastante elementos para o lore da franquia. Porém, três anos se passaram e todos sabemos que é apenas questão de tempo até revelarem a existência da próxima. Para preparar os corações aflitos dos fãs, decidimos fazer uma lista completa de tudo que desejamos ver no novo capítulo, quando ele chegar.

Em 2022 já veremos um vislumbre disso em Legends: Arceus, porém nós sabemos que você deseja uma aventura inédita, com novos monstros e enfrentando desafios sem precedentes. A Game Freak claramente está preparando o terreno para isso ocorrer e o título que virá no fim deste mês tem mais relações de que veremos no futuro da saga do que imagina. Sem mais delongas, vamos iniciar nossa listagem:

Nona geração de Pokémon vem por aí

10 – Seleção de dificuldade

Uma velha reclamação dos fãs de Pokémon é que os títulos atuais têm sido muito fáceis para encarar. Convenhamos, eles não estão nada errados. Em diversos deles seu rival quase não apresenta resistência, os líderes de ginásio não são um grande combate e até mesmo enfrentar o Campeão se torna uma tarefa simples. Uma seleção de dificuldade pode ajustar isso e tornar a aventura melhor para quem busca por um bom desafio, seja nos combates quanto na estratégia. Se Brilliant Diamond e Shining Pearl te colocam contra a parede no pós-game, porque não fazer isso já logo de cara?

9 – Mundo aberto e Pokémon soltos pela natureza

Galar tinha um gigantesco problema que o mundo aberto dele era apenas um trecho e não oferecia diversidade em seus cenários. Isso mudou com as expansões, mas quem aproveita apenas o jogo base não tem uma experiência renovada. Mantenham as criaturas soltas pela natureza, isso não pode nem devem mudar, porém que ofereçam diferentes áreas para a exploração: cavernas, riachos, florestas fechadas, templos ou construções antigas espalhadas por todo ele etc. Isso além de deixar os jogadores explorarem o mundo livremente, sem as amarras das cidades no meio como foi em Sword e Shield.

8 – Novos monstrinhos

Isso é até redundante de falar da franquia Pokémon, já que cada geração oferece uma gama de criaturas inéditas. Porém, depois da quinta geração o número de novos monstros caiu demais, trazendo poucas novidades nesse sentido. Se antes tínhamos 150, 100, 136 e mais em cada jogo, que voltem a fazer uma quantidade absurda para nos dar mais vontade de descobrir o que se esconde no mapa e rotas. Vamos combinar, não adianta enfiar meia-dúzia de formas regionais de monstrinhos que já conhecemos, meia-dúzia de novidades e chamar de uma geração nova. A nona terá de mudar isso.

7 – Vilões mais aprofundados

Se tem algo que Sun e Moon trabalhou perfeitamente foi na profundidade de seus oponentes, com a exploração de suas motivações e diversos diálogos que preparam o jogador para enfrentá-los. O mesmo vale para a quinta geração, Black e White. Se você jogou a oitava, sabe muito bem que isso foi para o ralo e a batalha é a mais genérica possível, só para dizer que há uma organização do mal ali. Voltem a trazer bons vilões, que tragam o terror para a população daquele continente e obriguem uma criança de 10 anos a intervir em suas atividades criminosas. Não é pedir muito, certo?

6 – Um pós-game satisfatório

Infelizmente se foi o tempo onde Pokémon tinha um pós-game mais esperado que a própria aventura. Seja pela descoberta de uma região inteira antiga escondida na sua fita ou pela chegada da Battle Frontier, hoje não temos nada disso para dar um gostinho de continuar jogando por mais tempo na aventura. Isso precisa mudar com urgência, considerando que muitos fãs estão abrindo mão dos títulos por conta do fim ser definitivo após enfrentar a Elite dos 4.

5 – Um cenário competitivo de verdade para Pokémon

Se tem algo que Pokémon Unite mostrou é que um cenário competitivo funciona na franquia e estava apenas aguardando seu momento para brilhar. Temos diversos torneios oficiais hoje do RPG, mas nenhum que realmente chame a atenção ou que podemos ver sendo transmitido por casters e diversos profissionais na Twitch por exemplo. As batalhas não tem tanta graça de serem assistidas, o que poderia mudar com um certo dinamismo para chamar a atenção do público e popularizar os campeonatos. Falta emoção nisso!

4 – Vozes

Perdão pela palavra, mas quem broxou totalmente ao começar Pokémon Sword e Shield e viu que em um estádio lotado nenhum dos personagens tinham vozes sabe do que estou falando. Chegou a hora de colocar uma dublagem nos heróis e vilões, trazer um impacto nisso faria bastante diferença enquanto você joga. É o que torna a experiência em algo vivo e ainda não sentimos isso em nenhum título da franquia. Nem que o ou a protagonista continuem mudos, como o Link, mas os demais precisam se expressar fora das caixas de texto de forma urgente.

3 – Manter os mini-games dentro dos ginásios

Desde Sun e Moon, passando por Sword e Shield, vemos quebra-cabeças e mini-games dentro dos ginásios para preparar o jogador antes do grande combate. Por tudo que é sagrado, que eles mantenham tudo isso na nona geração e sejam criativos para inovar tudo que foi trabalhado até aqui. Estes desafios são divertidos e invertem a ideia daqueles que entram no local sedentos por batalha, obrigando-os a usar a cabeça um pouco para mostrar que este mundo é mais do que temos em vista.

2 – Um Campeão de verdade para ser enfrentado

Leon, o invicto Campeão de Galar, até que não era tudo isso durante a sua batalha. Se você jogou, sabe perfeitamente disso. O Professor Kukui, na sétima, nem poderia ser chamado de um Campeão de fato já que ele tem a sua própria carreira fora do circuito de batalhas. Alguém se lembra de Diantha em X e Y? Precisamos de um verdadeiro combate que seja o derradeiro fim, como já vimos contra Cynthia e Steven Stone no passado. Um treinador extremamente poderoso e habilidoso que vai testar todos os limites do seu time.

1 – Uma verdadeira história para os treinadores Pokémon

Apesar de ter o seu charme em uma criança aleatória ascender e derrotar o grande mal, já chegou a hora de termos uma verdadeira história para os protagonistas de Pokémon. Na terceira geração, por exemplo, você é o filho/filha de Norman que assumiu o ginásio de Petalburg e além de desejar vencer a Liga, quer superar o próprio pai. Bacana isso. A mãe dos heróis da quarta geração era uma estrela dos Contests, assim como na sexta que a figura materna participava de corridas de Rhyhorn. Deem sentido para a existência destas pessoas, um objetivo que fuja do genérico e uma verdadeira trama de superação. Não é pedir muito, não é?

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