Já imaginou algo como se tornar um cogumelo depois de morrer? Apesar de estranho, é bem curioso e uma ótima maneira de “reciclar” a sua matéria orgânica, já que é o retorno do ciclo da vida.
Esta é a proposta da empresa, Loop Biotech, idealizada pelo inventor holandês Bob Hendrikx, um jovem de 29 anos.
A empresa fabrica caixões ecológicos com micélios, a rede complexa de “raízes” de cogumelos, combinada com fibras de cânhamo. Colocada em um molde, essa mistura se transforma em um caixão em apenas sete dias, que lembra bastante um sarcófago egípcio sem pintura.
Esses caixões à base de cogumelos desintegram rapidamente, devolvendo os restos mortais à terra em pouco mais de um mês. Ou seja, a própria natureza acelera o processo de decomposição, tornando toda a coisa mais sustentável.
A Loop Biotech acredita que seus produtos fornecem uma solução ideal para aqueles comprometidos em viver – e morrer – em harmonia com o meio ambiente.
Para quem preferir a cremação, também há uma opção. A Loop Biotech produz uma urna ecológica para ser enterrada junto de uma árvore que brota dela.
À medida que a urna se decompõe, as cinzas fertilizam a árvore.
Ao invés da morte ser o fim da jornada, esses produtos permitem que os indivíduos contribuam para o ciclo da vida, nutrindo uma nova planta ou árvore. É uma forma de ser parte de algo maior, diz o fundador da empresa.
A empresa também fez parceria com a Nature Burials Netherlands para oferecer opções de enterro em seis habitats específicos dentro de parques protegidos.
Segundo Hendrikx, o conceito encontrou favoritismo particular nos países nórdicos, onde a consciência ambiental é alta.
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O post explora a fascinante ideia de transformar restos humanos em cogumelos após a morte, destacando uma alternativa sustentável e ecológica ao enterro tradicional. Este conceito não apenas reduz a pegada ambiental, mas também fecha o ciclo da vida de maneira inovadora. A integração de processos biotecnológicos avançados e o respeito pelo meio ambiente oferecem uma nova perspectiva sobre o legado que deixamos. Uma abordagem criativa e consciente que reflete a necessidade urgente de soluções sustentáveis no gerenciamento de resíduos orgânicos.