Quem acompanha o mundo dos games desde os anos 90 certamente guarda carinho por Rayman, o herói sem braços nem pernas que conquistou gerações com seu humor peculiar e jogabilidade colorida. Agora, mais de 20 anos depois do lançamento de Rayman 3: Hoodlum Havoc, um desenvolvedor independente resolveu presentear a comunidade com uma surpresa e tanto: Rayman 3: Havoc Reignited, uma recriação em Unreal Engine 5 que está deixando todo mundo de queixo caído.
Criado por MarkedAsUnreal, o projeto, ainda em fase de demonstração, reconstrói com carinho e técnica a primeira fase do jogo original, o Conselho das Fadas. E não se trata apenas de um upgrade visual: o jogo foi refeito do zero, com mecânicas de movimento, combate e coleta de gemas totalmente repensadas para aproveitar o potencial da Unreal Engine 5, mas sem perder a essência que fez o sucesso do título de 2003.

Graficamente, é de cair o queixo. A iluminação dinâmica, sombras realistas e efeitos de partícula transformam a floresta em um verdadeiro conto de fadas digital. Até as cutscenes foram refeitas e incluem diálogos dublados, dando vida a personagens como Globox e os Teensies com uma roupagem moderna – algo raro em projetos de fãs.
A jogabilidade mantém a mistura característica de exploração, plataforma e ação. Rayman salta, gira, balança em cipós e enfrenta os inimigos Hoodlums com fluidez e precisão. E sim, as gemas estão lá, espalhadas por cantos escondidos, incentivando quem quer completar 100%.

Apesar do talento evidente, o futuro do projeto é incerto. A Ubisoft, detentora dos direitos da franquia, não se pronunciou, e com rumores de um novo jogo do herói a caminho, é possível que o demo receba uma ordem de remoção. Por enquanto, ainda é possível fazer o download diretamente da página do projeto no Carrd. São cerca de 20 a 30 minutos de pura nostalgia, que rodam bem em PCs intermediários, mas pedem uma placa de vídeo robusta para brilhar de verdade.
Uma coisa é certa: Havoc Reignited é mais que uma homenagem; é uma prova de amor de fã para fã, e um lembrete do quanto Rayman merece voltar às telas.
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