O reboot de Faces da Morte (Faces of Death), dirigido por Daniel Goldhaber, foi classificado em maio pela MPA como “R” (não recomendado para menores de 17 anos), devido a cenas com “violência gráfica, gore, conteúdo sexual explícito, nudez, linguagem imprópria e uso de drogas”.
Esse anúncio confirmou que a pós-produção do longa, filmado em abril de 2023, estava concluída. Contudo, seis meses depois, o filme ainda não conseguiu um distribuidor nos Estados Unidos.
Apesar do desafio, Goldhaber tem ganhado destaque, especialmente após o elogiado How to Blow Up a Pipeline. Isso pode aumentar as chances de que o remake seja adquirido em breve.
Produzido pela Legendary Entertainment, o novo Faces of Death revisita o polêmico filme de 1978 com uma abordagem atual. Assim como outras produções recentes de Goldhaber, o orçamento do remake foi bastante reduzido, estimado em apenas US$ 7,4 milhões.
O filme original, lançado no final dos anos 1970, é lembrado como uma das produções mais controversas de sua época.
Com uma estética de documentário fictício, ele seguia um patologista analisando formas bizarras de morte pelo mundo.
Muito se especulou que o filme usava imagens reais de assassinatos, o que gerou sua proibição em vários países. Sem ele, o gênero found footage talvez não existisse, incluindo sucessos como A Bruxa de Blair.
No remake, o elenco conta com Dacre Montgomery, Barbie Ferreira, Josie Totah e Charlie XCX. A história acompanha uma moderadora de uma plataforma de vídeos que encontra um grupo recriando as mortes do longa original. Contudo, em uma era digital dominada por fake news, surge a dúvida: essas mortes são reais ou encenadas?
Relatos de exibição de teste descreveram o filme como um suspense moderno e autocrítico. A trama explora como o conteúdo viral da internet pode transformar pessoas comuns em vítimas ou vilões.
As atuações se destacam: Barbie Ferreira traz uma protagonista resiliente e atual, enquanto Dacre Montgomery interpreta um psicopata da era digital com traços que lembram Patrick Bateman, de Psicopata Americano. Filmado em película, o longa apresenta uma atmosfera sombria e crua. Uma perseguição em plano-sequência foi apontada como um dos momentos mais intensos do filme.
Goldhaber já havia chamado atenção com How to Blow Up a Pipeline, e sua obra anterior, Cam (2018), é recomendada para quem aprecia thrillers intrigantes e psicológicos. Disponível na Netflix, Cam é uma experiência que vale a pena explorar.
Veja mais sobre séries e TV!