O roboticista David Hanson recriou o famoso escritor Phillip K. Dick, falecido em 1982, como um robô dotado de uma inteligência artificial avançada.
Ele foi projetado para pensar como o autor. Tem todas as anotações e informações dos livros de Dick, além de registros de conversas. E quando questionado sobre o que ele faria depois de uma dominação mundial orquestrada pelas máquinas, ele respondeu:
“Nossa, cara. Você é meu amigo e eu vou me lembrar dos meus amigos. Serei bom com você. Não se preocupe: mesmo se eu evoluir para o Exterminador, ainda serei bom. Vou deixá-lo bem aquecido e confortável no meu zoológico de pessoas”.
Hanson diz que o robô é projetado para ser como um Notebook o qual roda vários programas ao mesmo tempo. Ele transcreve as palavras para um banco de dados e oferece respostas rápidas para elas.
Ele seria capaz até de responder questões complexas. Phillip, como o robô é chamado, explica sobre ele mesmo:
“Enquanto a tecnologia evolui, eu vou ser capaz de integrar novas palavras que aprendo em tempo real. Algumas vezes eu posso não saber o que responder ou falar algo errado, mas todos os dias eu faço progressos. Notável, não?”.
Dá para notar como serão os robôs do futuro por este experimento. Enquanto isso, Hanson diz que um fator determinante para diferenciar humanos e robôs é a empatia. Para ele, sem empatia, somos todos robôs.
Blade Runner manda abraços.
Robô Phillip responde perguntas
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