Scarlett Johansson acaba de entrar para a história do cinema com um estrondo jurássico. Graças ao enorme sucesso de Jurassic World: Rebirth, a atriz conquistou o topo do ranking de arrecadação de Hollywood, ultrapassando os antigos líderes e colegas do Universo Marvel, Samuel L. Jackson e Robert Downey Jr., em bilheteria global acumulada.
Segundo dados do site The Numbers, Johansson atingiu esse feito com uma filmografia bem mais enxuta: são apenas 36 papéis principais em comparação com os 71 de Jackson e os 45 de Downey Jr. Mesmo assim, sua média por filme gira em torno de impressionantes US$ 406 milhões, o que evidencia não só um desempenho comercial consistente, como também uma carreira marcada por escolhas certeiras em grandes franquias, sem abrir mão da seletividade. Rebirth é o primeiro papel de destaque da atriz nos cinemas desde Viúva Negra, em 2021.
Boa parte desse sucesso vem, é claro, do seu trabalho como Natasha Romanoff no MCU. Produções como Vingadores: Ultimato, Guerra Infinita e Os Vingadores ultrapassaram a marca do bilhão com ela no elenco. Fora do universo Marvel, títulos como Lucy, Mogli: O Menino Lobo e Sing também reforçaram sua versatilidade e apelo comercial, mostrando que Johansson transita com facilidade entre ação, animação e ficção científica.
Agora, com Jurassic World: Rebirth, ela reafirma seu domínio nas bilheterias ao mesmo tempo em que reinventa sua imagem como estrela de blockbusters. Interpretando Zora Bennett, uma especialista em operações secretas em meio a um novo surto de caos jurássico, Johansson se conecta com o legado da franquia ao mesmo tempo em que imprime sua própria marca à história. Ela mesma já contou que Jurassic Park foi uma experiência marcante na infância, o que torna essa escalação um verdadeiro ciclo que se fecha.
Apesar do reconhecimento atual, a atriz já falou abertamente sobre os bastidores nem sempre refletirem esse sucesso. Em entrevistas passadas, comentou os desafios de ter sido frequentemente reduzida ao papel de símbolo sexual e sobre a desigualdade salarial na indústria, deixando claro que seu valor comercial nem sempre foi acompanhado de uma remuneração justa. Mas com Rebirth dominando as salas de cinema e o lançamento próximo de sua estreia na direção, Eleanor the Great, Scarlett Johansson segue provando que sua força vai muito além das telas, e que sua influência em Hollywood está apenas crescendo.
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