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She-Hulk – Episódio 5 | Crítica: Em nome da Lei

Definitivamente ultrapassamos a metade da temporada de She-Hulk e, no episódio desta semana, a Lei é o destaque principal. Titania passou a perna em nossa heroína, registrando o seu nome como marca registrada para sua ampla linha de cosméticos e o que fazer para retomar isso para si? Afinal de contas, não dá para alterar seu próprio alter-ego e nem o nome do seriado, diga-se de passagem.

Partindo de uma premissa bem mais simples do que aquilo que vimos anteriormente, o foco de Jennifer Walters está totalmente em recuperar seu próprio título. Apesar do seu notável despreparo, o capítulo segue um fluxo agradável de se assistir conforme percebe o quanto deve estar alerta para a sua nova vida como uma “pseudo-Vingadora”. Inclusive, em relação às suas vestimentas.

Além de mostrá-la nos tribunais defendendo a sua persona, também a vemos com Luke, um renomado alfaiate de heróis. Pronta para dar mais um passo em sua carreira, é definido que ela precisa vestir algo mais adequado com os dois lados que segue. Para isso, Nikki consegue o contato do artista para levá-la ao próximo nível. E se ver algo conhecido no ateliê dele, não estranhe: seus clientes são um tanto icônicos.

She-Hulk estava indefesa nesta semana

Ué, She-Hulk não teve ajuda nessa semana?

Em comparação aos demais, este episódio de She-Hulk tem pouquíssimas ligações com o universo Marvel no geral. Não vemos Wong, Abominável nem qualquer referência direta às outras produções do MCU. De certo modo, isso foi excelente para determinar o tom que ela segue sem ter que nos trazer debates sobre o que isso tudo tem a oferecer.

Por outro, você passa por todo o período com a estranha sensação de que falta algo ali. Não queria ter essa impressão, até porque defendo que ela siga os próprios passos. Porém, a roteirista Jessica Gao conquistou uma certa expectativa neste início que acaba não se cumprindo nesta quinta parte. Nem mesmo cena pós-créditos teve, o que acho ter sido um erro na sequência que nos trouxeram.

Será que faltavam mais demônios?

Eu comecei a ver e terminei com o mesmo sentimento de que algo estava prestes a acontecer e nada vinha. Ainda que tivéssemos referência a algo que já foi mostrado nos trailers, não teve peso algum na trama e só vemos Jennifer batalhando para reconquistar o uso do seu próprio nome. Alguns dirão que é algo totalmente descartável, o que não seria tão estranho de ver. Porém, foi bom terem escalado um pouco neste duelo adicional contra Titania.

A vilã brilha em cada cena e mostra ao que veio: ser uma pedra total na vida de She-Hulk. Não lidando bem com ter levado uma surra da heroína, a personagem resolve dar a volta por cima e passar a perna em Jen. Todos nós sabemos onde isso vai parar, porém é bem interessante vê-la em ação e revelando que há um certo charme em vencer alguém que tem seus atributos físicos destacados apenas com a esperteza.

Titania obriga Jen a revisitar relacionamentos que não deram certo

Passagem desnecessária?

Este foi, claramente, um capítulo de transição que vai levar as figuras que conhecemos aqui de um ponto A até o ponto B. Infelizmente todo seriado de super-heróis tem isso, deixando claro que eu não considero que isso seja muito bom para os espectadores. Ainda que seja uma produção baseada em comédia e naquelas séries de tribunais, sentir que nada acontece é algo complexo e vai impactar na percepção do público.

Não caros leitores, eu não queria ver outras aparições famosas que apagassem a presença da protagonista na trama. Ela até brincou com isso na última semana, o que me fez rir de forma genuína. Porém, ver que sua força realmente cai um pouco sem estes elementos me preocupou também. Espero, de verdade, que no próximo as coisas se estabeleçam mais um pouco.

Tragam Madisynn de volta, por favor

O meu maior destaque foi mesmo uma participação maior de Titania na trama, que até o momento estava completamente perdida no roteiro. Vamos combinar, a vilã principal aparecer apenas por alguns segundos e levar um soco só não faria a gente se conectar de prontidão. Agora que a vimos um pouco mais em ação e sabemos do que ela é capaz, talvez as coisas evoluam até a reta final.

Fora que, precisamos de algumas respostas para as questões que estão apresentando durante seu trajeto. Afinal de contas, ninguém perguntou até agora o porquê da principal oponente de Jen ter invadido um tribunal quebrando tudo e botando a vida de tanta gente em risco. Sim, ela é uma vilã e este é o trabalho deles. Porém, mais do que isso, ela também é uma influencer e o que fez não está batendo com o que vi neste episódio. Será que até o fim eles falarão sobre isso?

A série She-Hulk é exibida todas as quintas-feiras através da Disney+. Veja mais em Críticas de Séries!

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