Simone de Beauvoir é homenageada no Doodle do Google

A famosa escritora, filósofa e feminista Simone de Beauvoir foi a escolhida para ser homenageada pelo Google hoje, dia em que faria seu 106º aniversário.

Simone de Beauvoir: Filosofia e Feminismo

Nascida em 9 de janeiro de 1908 em Paris, na França, adotou o ateísmo ainda na adolescência, e decidiu dedicar sua vida para a escrita e estudos, e assim fez trabalhos como romances, monografias sobre filosofia, política, sociedade, ensaios, biografias e uma autobiografia.

Ela se formou na Universidade de Paris (Sorbonne), em 1929, ao escrever uma tese sobre o cientista e matemático Leibniz. A filosofia era para ela uma discussão e estudo dos fundamentos da existência, embora ela também fosse fascinada pela beleza e estética. De Beauvoir usou sua formação em filosofia formal para expressar seus sentimentos sobre o feminismo e existencialismo.

Simone de Beauvoir é homenageada no Doodle do Google

Simone conheceu Jean-Paul Sartre após seus estudos na Sorbonne: o início de uma amizade que durou até a sua morte em 1980. Este período começou como o que ela descreveu como uma fase de “moral” da vida, o culminar da sua obra filosófica mais importante, A Ética da Ambigüidade (1948). Ela começou a fase com um ensaio intitulado Pirro et Cineas (1944), e a novela anterior chamada L’ Envitee (1943).

Sua ligação com Sartre foi a razão pela qual ela recebeu o título indesejado de existencialista, e entre outras coisas, uma socialista que simpatizava com marxistas.

O grande impulso de Simone na análise filosófica foi devido a sua amizade ao longo da vida com Sartre. Usando algumas das ideias que ela trabalhou com a ética e alguns dos fundamentos do existencialismo, como descrito por Sartre, ela passou a produzir sua famosa obra, O Segundo Sexo. Trabalhando com a ideia de que as mulheres são o “outro”, e outra declaração: “Não se nasce mulher, torna-se”, De Beauvoir mergulha fundo na história da opressão das mulheres. Esta foi a declaração definitiva da independência da mulher.

Em 2006, foi lançado um filme do diretor Ilan Duran-Cohen, chamado Os Amantes do Café Flore (Les Amants du Flore), que foi baseado na história de Simone de Beauvoir. A película mostra sua vida sentimental e sexual, cheia de encontros e desencontros.

No ano de 2008 foi lançado o documentário Simone de Beauvoir, Une femme Actuelle, do diretor Domnique Gros, que conta seu trabalho e como sua militância política, contribui para o acúmulo teórico dos movimentos feministas no mundo inteiro.

Simone morreu em 14 de abril de 1986, aos 78 anos, de pneumonia, seis anos após a morte de Jean-Paul Sartre. E ela foi enterrada junto de seu amigo no Cemitério de Montparnasse, em Paris.

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